Durante comício, Trump volta a criticar Hillary e diz que ela 'só briga por seus doadores'

Em evento de campanha na Flórida, republicano defendeu a política conhecida como ‘stop and frisk’ e garantiu que, se for eleito, fará o ‘acordo correto’ com o governo cubano

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Por Redação Internacional
Atualização:

MIAMI - O candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, voltou na terça-feira aos comícios de campanha com um grande ato no Aeroporto Internacional de Melbourne, na Flórida, e onde, por diversos momentos, dirigiu várias críticas à rival, a democrata Hillary Clinton.

O magnata nova-iorquino terminou seu dia na Flórida, onde se encontrou com um grupo de líderes latino-americanos, com um ato de campanha no qual afirmou que Hillary é "uma infiltrada que só briga por seus doadores".

Candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump ( Foto: AP Photo/John Locher)

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"O que fez Hillary Clinton por sua família nos últimos 26 anos? Nada", manifestou Trump, diante de milhares de simpatizantes reunidos no aeroporto da Flórida, Estado-chave na campanha presidencial e onde as últimas pesquisas mostram uma disputa muito acirrada entre Hillary e Trump.

O candidato defendeu novamente a polêmica estratégia "stop and frisk" - que autoriza os policiais a parar uma pessoa na rua sem que ela tenha cometido nenhuma infração -, que no debate de segunda-feira foi tema de discussão por parte dos dois candidatos e que os defensores dos direitos civis têm criticado porque abre as portas para a discriminação racial.

"É uma questão de vida ou morte, inclusive para nosso país", afirmou Trump, após sublinhar as taxas de criminalidade registradas em cidades como Chicago, onde nos primeiros oito meses do ano o número de feridos de bala subiu para 3 mil, superando os 2.980 de todo o ano de 2015.

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Depois de voltar a criticar os jornalistas, classificando-os de "pessoas mais desonestas", e assegurar que o México pagará pelo muro construído na fronteira com os EUA, Trump se referiu brevemente a seu encontro a portas fechadas com líderes latino-americanos em Miami, e afirmou que, se for eleito, fará o "acordo correto" com o governo cubano. / EFE

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