Hillary Clinton carrega forte time de conselheiros durante campanha

Democrata vê escolha de parceiros como peça chave durante disputa

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Por Redação Internacional
Atualização:

Após décadas de experiência política, com êxitos, fracassos e polêmicas que a atingiram como a poucas pessoas nos Estados Unidos, a candidata democrata, Hillary Clinton, sabe que escolher os conselheiros indicados é uma das chaves em sua corrida em direção à Casa Branca.

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Os fiéis. Huma Abedin, de 40 anos, é a vice-presidente de sua equipe de campanha e uma das pessoas que estão mais próximas dela. Hillary a considera sua segunda filha. Foi estagiária na Casa Branca em 1996 e desde então sua carreira está ligada à da candidata. Foi uma de suas maiores colaboradoras durante a atuação de Hillary como secretária de Estado, entre 2009 e 2013.

Cheryl Mills, de 51 anos, é advogada e foi jurista da Casa Branca. Defendeu o casamento Clinton em sua batalha legal na década de 1990 e depois se converteu em chefe de gabinete da ex-primeira-dama quando ela esteve à frente da diplomacia americana.

Cheryl Mills foi chefe de gabinete quando Hillary foi primeira-dama dos Estados Unidos ( Foto: Brendan Smialowski/ AFP)

John Podesta, de 67 anos, é o presidente de sua equipe de campanha. Foi secretário-geral da Casa Branca durante o mandato de Bill Clinton (1998-2001) e depois se converteu em conselheiro do presidente Barack Obama em 2014. Sua conta de Gmail foi hackeada e seus e-mails, divulgados pelo WikiLeaks, trouxeram à tona uma estratégia política implacável.

Neera Tanden, de 46 anos, é presidente do centro de reflexão de esquerda Center for American Progress. Transmite seus conselhos em um tom sereno e é integrante da equipe que prepara a eventual transição política.

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Minyon Moore, de 58 anos, é uma "velha amiga" de Hillary, conselheira experiente e diretora do centro de conselhos políticos Dewey Square Group. É íntima da candidata desde que ela perdeu as primárias de 2008.

A nova guarda. Jake Sullivan, de 39 anos, é conselheiro e cabeça pensante da equipe de Hillary desde sua passagem pelo Departamento de Estado. Especializado em temas relacionados com política internacional e defesa, participou das negociações secretas para relançar o diálogo com o Irã em 2012 - na época trabalhava para o vice-presidente Joe Biden -. Os especialistas o situam como um possível candidato ao estratégico posto de conselheiro de Segurança Nacional.

Robby Mook, de 36 anos, é o diretor de campanha. Em 2008 a acompanhou nas primárias e neste ano se encarrega da gigantesca maquinaria eleitoral.

Jennifer Palmieri, de 49 anos, é sua diretora de comunicação. Também trabalhou na Casa Branca sob os mandatos de Bill Clinton e Obama, de quem foi a diretora de comunicação de seu gabinete até se unir à equipe da candidata, em 2015.

Hillary Clinton sabe que escolha de conselheiros é fundamental em campanha ( Foto: Doug Mills/The New York Times)

Brian Fallon é o principal porta-voz de sua candidatura. Também foi do senador Chuck Shumer, futuro líder dos democratas no Senado, e do secretário de Justiça, Eric Holder.

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A equipe de transição. Desde agosto, esta equipe prepara a eventual mudança de comando com Obama, que ocorrerá entre as eleições de 8 de novembro e a posse no dia 20 de janeiro de 2017. Ken Salazar, de 61 anos, ex-senador e ex-secretário do Interior do atual presidente, está à frente do grupo.

É composto por quatro co-presidentes: o ex-conselheiro de Segurança Nacional Tom Donilon, a ex-governadora de Michigan Jennifer Granholm, Neera Tanden e Maggie Williams, diretora da campanha de Hillary em 2008.

As estratégias são supervisionadas por dois conselheiros, Ed Meier e Ann O'Leary, que Hillary conhece desde seus anos como primeira-dama e senadora. / AFP

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