Obama promete que não se calará se Trump ameaçar valores americanos
Em sua última entrevista coletiva como presidente no exterior, líder dos EUA tentou tranquilizar países que estão preocupados com gestão do magnata
Por Redação Internacional
Atualização:
LIMA - O presidente dos EUA, Barack Obama, antecipou no domingo que não ficará calado se considerar que o líder eleito, Donald Trump, ameaça os "valores" do país. Ao término da cúpula de líderes do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) em Lima, Obama concedeu sua última entrevista coletiva como presidente no exterior, ao término de sua viagem internacional de despedida por Grécia, Alemanha e Peru.
Em linha com a declaração final da cúpula, na qual os 21 membros do Apec alertam para os riscos de cair no protecionismo, Obama enfatizou que a resposta aos desafios de economia globalizada que não prospera não é impor barreiras ao comércio.
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Durante toda sua viagem, o presidente americano tratou de tranquilizar os demais países sobre o que pode representar uma presidência de Trump, perante a incerteza e o medo de que causam as propostas defendidas pelo magnata em sua campanha, e voltou a falar sobre o assunto durante a entrevista coletiva em Lima.
Obama argumentou que a realidade forçará Trump a modificar as posturas que defendeu durante sua campanha, embora tenha admitido que não pode garantir que o magnata "não perseguirá algumas das posições que tomou". "Teremos de esperar e ver", comentou Obama, repetindo a mesma mensagem que divulgou em sua passagem por Grécia e Alemanha.
Imprensa internacional destaca vitória de Donald Trump nos EUA
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The Washington Post (EUA)
Jornais americanos e de outros países reagiram com um misto de surpresa e temor com a eleição do republicano. A chamada principal do portal doTheWashi... Foto: ReproduçãoMais
The New York Times (EUA)
Curiosamente, o jornalThe New York Timesestampou na sua página principal na internet a mesma chamada do concorrenteThe Washington Post: "Trump triunfa... Foto: ReproduçãoMais
Los Angeles Times (EUA)
"Trump vence a presidência", destacou o jornalLos Angeles Timesnachamada principal de seu portal Foto: Reprodução
The Wall Street Journal (EUA)
O jornalThe Wall Street Journaldestacou a "surpreendente vitória de Trump". Foto: Reprodução
Miami Herald (EUA)
O jornalMiami Heralddestacou o "impulso da Flórida" para a vitória de Trump. Foto: Reprodução
El Economista (México)
“Os Estados Unidos votaram pelo muro e pelas mentiras de Donald Trump”, afirmou o jornal mexicanoEl Economista. Foto: Reprodução
El Universal (México)
O também mexicanoEl Universalapontou que a vitória de Trump gera “incerteza mundial”. Foto: Reprodução
Reforma (México)
“A tremer!”, destacou o site do jornal mexicanoReforma. Foto: Reprodução
Financial Times (Reino Unido)
O jornal britânicoFinancial Timesescreveu que Donald Trump venceu "eleição histórica nos Estados Unidos". Foto: Reprodução
The Guardian (Reino Unido)
O também britânicoThe Guardiandestaca a reação no mundo à vitória de Trump. Foto: Reprodução
The Independent (Reino Unido)
A cobertura do portal do jornalThe Independentdestacou o primeiro discurso de Trump como presidente eleito, considerado uma tentativa de "acalmar a te... Foto: ReproduçãoMais
Le Figaro (França)
O jornal francêsLe Figarodestacou que o atual presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, convidou o seu sucessor, Donald Trump, para uma reunião na C... Foto: ReproduçãoMais
Le Monde (França)
O também francêsLe Mondedestacou declaração dopresidente François Hollande sobre a eleição de Trump: "Um período de incerteza". Foto: Reprodução
El País (Espanha)
"Donald Trump eleito presidente dos Estados Unidos", destacou o jornal espanholEl País. Foto: Reprodução
Corriere della Sera (Itália)
O jornal italianoCorriere della Seradestacou o discurso de Trump: "Serei o presidente de todos. É hora de nos unirmos". Foto: Reprodução
La Reppublica (Itália)
O discurso de Trump foi destacado por outro jornal italiano,La Reppublica. Foto: Reprodução
Segundo Obama, desde que Trump ganhou as eleições americanas no dia 8 de novembro, seu objetivo foi ser respeitoso com seu sucessor na Casa Branca e dar-lhe tempo para que monte sua equipe e defina suas políticas.
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Mas, "como cidadão americano que se preocupa profundamente com seu país", prometeu falar e sair em defesa dos valores e ideais nacionais se os considerar ameaçados por Trump. / EFE