Prioridade de Trump deve ser assistência médica, dizem americanos
Pesquisa revela que 21% da população dos EUA quer que novo presidente foque primordialmente na área da saúde; preocupações seguintes são empregos e imigração
Por Redação Internacional
Atualização:
NOVA YORK, EUA - Para americanos, assistência médica é o principal tema a ser tratado nos primeiros 100 dias do republicano Donald Trump na Casa Branca, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada na quinta-feira, em uma aparente reprovação ao chamado Obamacare, projeto que foi marco do governo do atual presidente Barack Obama.
Cerca de 21% dos americanos querem que Trump foque no sistema de assistência médica quando entrar na Casa Branca no dia 20 de janeiro, segundo o levantamento realizado entre 9 e 14 de novembro, na semana seguinte à vitória do magnata nas eleições.
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O tema empregos ficou em segundo lugar, com 16%, enquanto imigração ficou em terceiro, assunto selecionado por 14% dos entrevistados. Cerca de 11% escolheram relações raciais.
A pesquisa mostra as prioridades que os americanos estabeleceriam para o novo presidente, mas não avalia o que as pessoas querem ele faça de fato.
Uma pesquisa Kaiser Health constatou no fim de outubro que a maioria da população quer remédios mais baratos e acesso a redes maiores de médicos e hospitais. Somente 37% queriam, como Trump prometeu, revogar todo o Obamacare e começar de novo.
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Alegria e tristeza com a vitória de Donald Trump para presidente dos EUA
1 / 12Alegria e tristeza com a vitória de Donald Trump para presidente dos EUA
Phoenix/AZ
Apoiadores de Donald Trump comemoram a vitória do republicano para presidente dos Estados Unidos em Phoenix, no Arizona. Foto: Ross D. Franklin/AP
Nova York/NY
Na Times Square, em Nova York, o clima era de apreensão conforme a apuração apontava a vitória de Trump Foto: Michael Reaves/Getty Images/AFP
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A cada colégio eleitoral conquistado por Trump, os eleitores do candidato republicano comemoravam com entusiamo no New York Hilton Midtown, em Nova Yo... Foto: Spencer Platt/Getty Images/AFPMais
Nova York/NY
Apoiadores de Hillary choram a derrota da candidata democrata para o republicano Donald Trump Foto: Rick Wilking/Reuters
Nova York/NY
Apoiadores de Trump comemoram no New York Hilton Midtown, em Nova York: o republicano será o 45º presidente da história dos Estados Unidos. Foto: Jim Watson/AFP
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Apoiadores de Hillary ficam decepcionados no Javits Center, em Nova York, com o resultado das eleições e a vitória de Trump Foto: Toni L. Sandys/The Washington Post
Nova York/NY
Grupo de mulheres que apoiou Trump comemora a vitória do republicano nas eleições para presidente dos Estados Unidos. Foto: Julie Jacobson/AP
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Apoiadores de Hillary mostram tristeza com a vitória de Trump nas eleições Foto: Katie Orlinsky/The New York Times
Eugene/OR
Robin Bernik, que recentemente se mudou do Oregon para a Flórida, assiste em seu Estado natal à apuração que definiu a vitória do candidato republican... Foto: Brian Davies/The Register-Guard/APMais
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Após dois mandatos do democrata Barack Obama, os Estados Unidos serão governados por um republicano Foto: Lucas Jackson/Reuters
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Apoiadores de Donald Trump comemoram em Nova York a vitória do candidato republicano na disputa pela presidência dos Estados Unidos. Foto: Mandel NGAN/AFP
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Antes mesmo da confirmação da vitória de Trump, a tristeza já tomava conta doJacob K. Javits Convention Center, em Nova York, onde se reuniam apoiador... Foto: Kena Betancur/AFPMais
"Nós não podemos pagar. Esse é o problema", afirmou Daphne Saunders, de 50 anos, do Tennessee, ao explicar o motivo de ter escolhido assistência à saúde como tema prioritário.
A pesquisa também constatou que os americanos em sua maioria aceitaram o resultado eleitoral, depois de uma das campanhas mais desagregadoras entre as corridas eleitorais recentes. Cerca de 85% declararam que aceitam o resultado como legítimo, e 63% afirmaram que apoiariam o novo presidente.
A campanha de 2016 parece também ter estimulado o público. Cerca de 45% disseram que se "sentem mais motivados" a votar nas próximas eleições, e 42% estão mais motivados a ler e a se informar sobre política. / REUTERS