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Trump pede que Israel 'aguente firme' até sua posse

O presidente eleito dos Estados Unidos criticou o governo de Barack Obama por sua posição sobre Israel

Por Redação Internacional
Atualização:

WASHINGTON - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta quarta-feira, 28, o governo de Barack Obama por sua posição sobre Israel, pouco antes de o secretário de Estado americano, John Kerry, fazer um discurso sobre a oposição internacional às construções israelenses de assentamentos nos territórios palestinos ocupados.

Imprensa criou diversas teorias para tentar entender e explicar a vitória de Donald Trump (REUTERS/Andrew Kelly/File Photo) 

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"Não podemos continuar a deixar que Israel seja tratado com total desprezo e desrespeito. Eles costumavam ser grandes amigos dos Estados Unidos", escreveu Trump em sua conta no Twitter.

Em outra mensagem, Trump lembrou que o ano começou com o "horrível" acordo sobre o programa nuclear iraniano respaldado por várias potências, incluindo os Estados Unidos, ao qual o republicano sempre se opôs.

"Não mais. O começo do fim foi o horrível acordo com o Irã, e agora isso (ONU)! Continue forte, Israel, 20 de janeiro chega rápido", acrescentou o republicano Trump, se referindo ao dia que ele assume a presidência no lugar do democrata Barack Obama.

A resolução no Conselho de Segurança foi aprovada com 14 votos a favor e a abstenção dos Estados Unidos, uma decisão que foi adotada pelo governo Obama semanas antes do fim do seu mandato.

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Quando surgiram informações de que se levaria ao Conselho de Segurança da ONU a resolução, que trata sobre os assentamentos israelenses, Trump pediu que os Estados Unidos exercessem seu direito a veto, como membro permanente, o que não ocorreu.

O republicano deu sinais de que sua política em relação ao Oriente Médio será muito distinta da de Obama, e de fato designou como futuro embaixador em Israel um advogado próximo da direita política do país, David Friedman.

O presidente eleito também disse que estava fazendo "todo o possível para ignorar as muitas declarações e obstáculos" de Obama, sem maiores detalhes. "Pensei que seria uma transição suave, mas não é".

Apoio. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, agradeceu ao presidente eleito por seu "apoio incondicional" a Israel após a série de tuítes. "Presidente eleito Trump, obrigado por sua amizade e seu apoio incondicional a Israel!", afirmou o premiê em uma mensagem postada em seu perfil no Facebook em resposta aos comentários de Trump. / REUTERS e EFE

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