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De Beirute a Nova York

Apesar de guerras que mataram 225 mil, 92% dos afegãos não sabem do 11 de Setembro

no twitter @gugachacra

Por gustavochacra
Atualização:

As cenas do 11 de Setembro estão na cabeça de quase todas as pessoas com mais de 15 anos de Nova York a São Paulo, de Paris a Sydney, de Tel Aviv a Buenos Aires, de Beirute a Pequim. O portal do Estadão até reuniu depoimentosde brasileiros. Mas nem todo o mundo, incluindo adultos, se recorda do que aconteceu em Nova York naquela terça-feira de dez anos atrás.

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De acordo com pesquisa publicada no Wall Street Journal, 92% dos afegão não sabem o que foi o 11 de Setembro. A rede de TV CNN exibiu reportagem hoje em que dezenas de pessoas no Afeganistão foram entrevistadas e nenhuma delas tinha visto a foto das torres. O único que reconheceu pensou que fosse Cabul. Segundo a jornalista do Estadão Adriana Carranca, autora de livro sobre a vida de onze afegãos que será lançado neste mês, muitas pessoas naquele país não tem aparelhos de TV.

Nesta guerra, junto com a do Iraque, 225 mil foram mortos, incluindo 6 mil militares americanos. Destes, 140 mil eram civis, de acordo com um levantamento conservador da Universidade Brown. Foram gastos entre US$ 3,2 trilhões e US$ 4 trilhões nestes conflitos, equivalente a cerca do dobro do PIB do Brasil.

Sigam a cobertura no site do Portal do Estadão sobre o 11 de Setembro. Leiam ainda o Radar Global. Também acompanhem a página do Inter do Estadão no Facebook

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O jornalista Gustavo Chacra, correspondente de "O Estado de S. Paulo" em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Yemen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al Qaeda no Yemen. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

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