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Peculiaridades da terra que elegeu Donald Trump

Gala, glamour e rotina: o ano-novo de Trump

Presidente americano encerra férias com festa em seu clube na Flórida, como faz há mais de uma década

Por Redação Internacional
Atualização:

PALM BEACH, EUA - Enquanto caminhava pelo tapete vermelho de seu clube Mar-a-Lago, na Flórida, na noite de domingo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parou para conversar com a imprensa e prever "um tremendo ano" à frente.

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Para Trump, 2018 parece ter começado de forma excelente. Antes que chegasse - acompanhado pelo filho Barron, de 11 anos, e pela mulher, Melania - convidados enfeitados com joias, peles e lantejoulas já se reuniam em Mar-a-Lago, tendo pago, cada um deles, centenas de dólares para comemorar com o presidente e sua família o ano novo - o preço do convite para festa variava de US$ 600 a US$ 750.

Além de toda a opulência, o baile de gala anual promovido pelo presidente americano na virada de ano também carrega outro significado para Trump: familiaridade. Ele celebra o ano novo da mesma forma há mais de uma década, cercado por membros do seu clube privado nos salões brilhantes da renovada casa da herdeira de cereais Marjorie Merriweather Post, antiga dona de Mar-a-Lago.

Assim, o baile no clube foi o encerramento dos 10 dias de férias de Trump, período também marcado por velhas rotinas: passar os dias em seu campo de golfe, as noites em Mar-a-Lago e publicar um número impressionante de mensagens no Twitter, tudo isso intercalando reuniões pontuais.

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"Donald Trump sabe que não será avaliado por quanto tempo ele passou aqui", disse Christopher Ruddy, diretor executivo da Newsmax Media e um confidente de longa data do presidente. "Ele será avaliado pelos resultados e será julgado pelo desempenho da economia e pela forma como protegeu a segurança do país."

Para ser justo com Trump, é preciso dizer que ele não é o primeiro presidente americano a dedicar muitos de seus dias de descanso a jogar golfe. Além disso, ele e Melania também quebraram a rotina algumas vezes nessas férias, ao telefonarem para militares no exterior, conversarem com crianças que acompanhavam o trajeto do Papai Noel, irem a uma missa na véspera de Natal e visitarem o corpo de bombeiros da região. / NYT

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