" Nossos militares podem ter de trabalhar em conjunto com autoridades mexicanas para matar os cartéis e mantê-los longe de nossas fronteiras", disse. "Não conheço todos os cenários ali, mas acredito que seja importante impedir o país de se tornar um Estado falido."
A fala de Perry fez o embaixador mexicano nos EUA, Arturo Sarukhán ir a público desmentir que existam propostas nesse sentido. "Não é um componente que se esteja prevendo e não faz parte dos esquemas inovadores que México e EUA estão usando para combater o crime organizado transnacional", disse, segundo o diário El Universal.
Cartéis como o de Tijuana, Sinaloa, Juárez e os Zetas controlam os Estados mexicanos fronteiriços aos EUA. Só em Ciudad Juárez, na divisa com o Texas, a violência relacionada ao tráfico deixou 7 mil mortes nos últimos dois anos.
Ainda sobre o tema, recomendo duas leituras: a primeira, publicada na edição de domingo do Estado, sobre o envio de armas dos EUA para o México. A segunda, deste infográfico da Associated Press sobre a questão