WASHINGTON - Enquanto o presidente americano, Barack Obama, pede que grupos que apoiam o acordo nuclear com o Irã façam suas vozes serem ouvidas no Congresso para enfrentar os milhões de dólares em lobby por parte daqueles que são contrários ao acordo, o tema chegou a Hollywood.
Entenda: A negociação nuclear com o Irã
Um vídeo foi divulgado com a presença de atores americanos, como Morgan Freeman e Jack Black, pedindo que os congressistas apoiem o acordo entre o Irã e o grupo P5+1 ao invés de barrarem o tema por diferenças políticas com o presidente.
Os atores começam dizendo o quanto gostam de "ver os filhos e netos crescerem" e afirmam que se o Congresso barrar o acordo o futuro não será possível em razão de uma possível guerra com uso de armas nucleares.
Para fortalecer os argumentos, aparecem no vídeo a rainha Noor, da Jordânia, e o embaixador americano Thomas Pickering explicando que o acordo evita que Teerã construa uma bomba nuclear, o que iniciaria uma corrida armamentista na região.
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No meio do vídeo, a ex-espiã americana Valerie Plame também aparece afirmando que uma possível guerra no Oriente Médio levaria o Irã a construir uma bomba nuclear ainda mais rápido.
Lobby financeiro. Segundo o presidente Obama, grupos que se opuseram ao acordo, como o Comitê de Assuntos Públicos Israel-Americano, conhecido como AIPAC, gastaram US$ 20 milhões em propagandas televisivas para pressionar membros do Congresso.