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Americanos sabem pouco sobre crise no Egito

Mais da metade dos americanos (52%) ouviu muito pouco ou nada sobre a crise política que tomou conta do Egito desde o dia 25 de janeiro. Um número maior ainda (58%), acredita que os protestos contra o presidente Hosni Mubarak terão pouco ou nenhum efeito sobre os EUA.

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Por João Coscelli
Atualização:

Os dados são de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, 8, pelo Centro de Pesquisas Pew, que reúne estudos sobre a opinião pública americana. Para esse levantamento, foram ouvidos 1.385 adultos entre os dias 2 e 7 de fevereiro.

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Outros dados mostram que dos que acreditam que os protestos no Egito afetarão os EUA (42%), quase o dobro (28%) acha que o impacto será negativo.

Sobre a postura do presidente Barack Obama em relação aos protestos, 57% aprova o modo como o democrata está lidando com o problema. Para 12%, o Washington dá muito apoio aos manifestantes, enquanto outros 12% pensa exatamente o contrário e diz que o governo não dá o suporte necessário.

A proporção quase igual de americanos que ouviram e que pouco ou nada sabem sobre os protestos espanta. Todas as grandes redes e publicações do país - New York Times, Washington Post, CNN - têm dado grande destaque à crise egípcia. O próprio governo, inclusive, tem concentrado esforços na resolução das tensões no país africano.

Além disso, para os EUA, o Egito é um aliado fundamental no Oriente Médio. Washington apoiou Mubarak durante seus 30 anos de governo e tem mantido uma política mais reservada em relação aos protestos, sem pedir a saída do presidente.

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