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ASSISTA: Assange conversa com cyberativistas que lutam pela paz na internet - parte 2

O nono episódio da série "O Mundo Amanhã", mostra a segunda parte da conversa entre Julian Assange e os Criptopunks. Dessa vez, o debate é sobre a arquitetura da internet, a liberdade de expressão e as consequências da luta por novas políticas na web.

Por redacaointer
Atualização:

Sobre a liberdade na web, os Criptopunks lançam algumas luzes sobre a guerra virtual entre o compartilhamento livre e o roubo, o poder dos governos em intervir versus a liberdade de expressão - e as consequências dessa batalha. A arquitetura é a verdade. E isso vale para a internet em relação às comunicações. Os chamados 'sistemas legais de interceptação', que são só uma forma branda de dizer 'espionar pessoas'. Certo?", cutuca Jacob Appelbaum, um dos entrevistados.

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Para os Criptopunks, as políticas devem se pautar na sociedade e nas mudanças que seguem com ela, não o contrário. "Temos a impressão, com a batalha dos direitos autorais, de que os legisladores tentam fazer com que toda a sociedade mude para se adaptar ao esquema que é definido por Hollywood. Esta não é a forma de se fazer boas políticas. Uma boa política observa o mundo e se adapta a ele, de modo a corrigir o que é errado e permitir o que é bom", diz Jeremie Zimmerman.

Mas a busca por novas políticas e uma nova arquitetura tem seu preço. Jacob, detido várias vezes em aeroportos americanos, conta: "Eles disseram que eu sei por que isso ocorre. Depende de quando, eles sempre me dão respostas diferentes. Mas geralmente dão uma resposta, que é a mesma em todas instâncias: 'porque nós podemos'". "A censura e vigilância não são problemas de 'outros lugares'. As pessoas no Ocidente adoram falar sobre como iranianos e chineses e norte-coreanos precisam de anonimato, de liberdade, de todas essas coisas, mas nós não as temos aqui".

Assista a entrevista:

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