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China fechará Cidade Proibida por duas semanas para desfile militar

Autoridades anunciaram medidas para restringir o tráfego na região do evento e o espaço aéreo de Pequim

Por Redação Internacional
Atualização:

PEQUIM - Autoridades chinesas anunciaram nesta sexta-feira, 21, que a Cidade Proibida, emblemático Palácio Imperial situado no coração de Pequim, estará fechada ao público entre os dias 22 de agosto e 3 de setembro para um desfile militar em comemoração do fim da Segunda Guerra Mundial.

O fechamento temporário do clássico enclave turístico, situado em frente à praça de Praça da Paz Celestial e eixo central do próximo desfile, não é a única medida que o regime chinês instaurou para garantir que não haja nenhum imprevisto no dia.

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Além das restrições ao tráfego, que tirarão da cidade metade dos veículos em circulação, a China fechará seus aeroportos durante a manhã de 3 de setembro, e adotará outras medidas com relação ao espaço aéreo da capital nos dias anteriores.

Entre amanhã, sábado, e o dia 4 de setembro, o espaço aéreo de Pequim estará fechado para helicópteros, balões aerostáticos, parapentes e aviões sem motor.

Autoridades chinesas já anunciaram que ordenarão o fechamento temporário de fábricas e estabelecerão reduções na atividade de outras para garantir que nesse dia os céus da capital estejam livres de poluição.

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Além disso, está sendo restaurada a Porta da Praça da Paz Celestial, na emblemática praça homônima, entrada ao antigo Palácio Imperial da Cidade Proibida, onde se exibe o retrato do ditador Mao Tsé-tung.

O dia 3 de setembro foi declarado feriado nacional pelas autoridades chinesas, e o desfile militar será o ponto alto de uma série de atos comemorativos do final da Segunda Guerra Mundial.

Evento. Mais de 10 países, incluindo a Rússia, se unirão aos chineses na parada militar, que contará com a presença de tropas de todos os continentes.

O coordenador dos desfiles, Qu Rui, disse que 12 mil tropas estarão presentes no dia 3 de setembro, mostrando 500 peças de equipamentos de cerca de 40 tipos diferentes, e quase 200 aeronaves de mais de 20 tipos.

A China afirmou há algum tempo que o desfile também será uma advertência ao Japão, que está em pleno processo de revisão de sua Constituição pacifista e de rearmamento.

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A participação de certas nações é considerada problemática, já que muitas delas, incluindo a Grã-Bretanha, criticaram recentemente os movimentos militares agressivos da China nos mares de suas zonas periféricas.

Os japoneses invadiram a China em 1931 e não abandonaram seu território mesmo depois de sua rendição oficial em setembro de 1945, em um conflito que matou cerca de 20 milhões de chineses.

A última parada militar da China foi em 2009 em comemoração ao 60º aniversário da fundação da República Popular. /EFE e ASSOCIATED PRESS

 

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