- O Irã reduzirá seu estoque atual de urânio enriquecido a baixa porcentagem - que pode ser transformado em material para bomba - em 98%, podendo armazenar apenas 300 quilos durante 15 anos
- O Irã reduzirá em dois terços, para 5.060, o número de centrífugas que enriquecem urânio no seu principal centro de processamento do minério, em Natanz. As demais centrífugas serão armazenadas em um local permanentemente monitorado. Juntas, a redução de urânio armazenado e de centrífugas em operação, aumentam em cerca de um ano o tempo que o Irã precisaria para produzir material para uma única bomba caso o país abandone o acordo
- As sanções internacionais contra a República Islâmica serão removidas, permitindo que o país volte a vender petróleo nos mercados internacionais e a usar o sistema financeiro global para o comércio
- O embargo internacional contra a compra e o comércio de armas pelo Irã será aliviado progressivamente; o ritmo será determinado, em parte, pela avaliação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) de que o programa nuclear iraniano tem (ou não) apenas fins pacíficos
- Se um painel internacional julgar que o Irã não estar mantendo sua parte no acordo, as sanções podem ser retomadas com um mecanismo incomum. Este painel será constituído por Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, França, Alemanha, União Europeia, Rússia e o próprio Irã. É necessário uma maioria simples dos votos dos oito membros para restaurar as sanções
- Novas restrições impedirão que o Irã, por um determinado período de tempo, de projetar novas ogivas projetar e conduzir experimentos sobre "detonações multiponto" e outros gatilhos relacionados com armas nucleares e suas tecnologias / NYT