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Hillary responde comentário zangado de Trump no Twitter com apenas três caracteres: '3-0'

Democrata respondeu à publicação do presidente, que havia dito em letras maiúsculas: ‘Vejo vocês no tribunal’; assessora da Casa Branca não perdeu a oportunidade e provocou ex-rival do magnata

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Por Redação Internacional
Atualização:

Na noite em que o presidente dos EUA, Donald Trump, sofreu uma derrota ao ter seu veto migratório suspenso pelo tribunal federal americano, o Twitter foi mais uma vez utilizado por ele para se lamentar e expressar sua raiva com relação à decisão. Mas dessa vez, ele recebeu uma resposta pela qual não esperava.

Democrata Hillary Clinton provoca presidente dos EUA, Donald Trump, no Twitter após decisão sobre veto migratório ( Foto: AP Photo/Sait Serkan Gurbuz)

Ao ser confirmado que a determinação que proíbe a entrada nos EUA de cidadãos de sete países de maioria muçulmana - Irã, Iraque, Síria, Somália, Sudão, Iêmen e Líbia - e de refugiados de todo o mundo, o mandatário publicou com letras maiúsculas em sua conta: "Vejo vocês no tribunal, a segurança de nossa nação está em jogo!".

Apesar das inúmeras respostas à publicação feitas por usuários, uma em especial chamou a atenção dos republicanos. A ex-rival de Trump na corrida presidencial americana, Hillary Clinton, usou apenas três caracteres dos 140 disponíveis para se manifestar a respeito da decisão: "3-0".

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Mesmo sem ter certeza se ela se referia aos três juízes que chegaram ao veredicto unânime ou, mais provavelmente, às três vezes em que o veto migratório foi barrado na Justiça, a publicação teve mais de 120 mil retuítes e foi muito comentada no Twitter.

Algumas horas depois, uma das principais assessoras de Trump, Kellyanne Conway, aproveitou a oportunidade para provocar a ex-primeira-dama e publicou uma resposta ao tuíte de Hillary: "PA, WI, MI". As siglas fazem referência aos três Estados tradicionalmente democratas em que o magnata venceu as eleições - Pensilvânia, Wisconsin e Michigan.

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Nesta semana, Kellyanne se envolveu em uma polêmica ao usar seu cargo para promover a linha de roupas de Ivanka, filha de Trump, um dia depois de ele ter atacado uma loja por não vender mais os produtos. Segundo as normas éticas federais, os funcionários do Executivo são proibidos de se utilizar suas posições para apoiar produtos ou para obter ganhos privados de pessoas próximas. Questionado a respeito do caso, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse apenas que "ela foi aconselhada" sobre o assunto. / REUTERS

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