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Japão desiste de retirar base americana de Okinawa

Por Marcelo de Moraes
Atualização:

 

O premiê japonês, Yukio Hatoyama - que sofre com a maior desaprovação ao seu governo (20%), desde que venceu as eleições de agosto do ano passado - quebrou ontem uma de suas maiores promessas de campanha, pondo em risco a continudade de seu mandato. O premiê simplesmente desistiu de forçar os militares americanos a desativarem sua base aérea instalada na ilha de Okinawa desde o fim da 2ª Guerra Mundial. Ontem, em visita à base, ele pediu resignação aos moradores de Okinawa, que protestavam do lado de fora, segurando cartazes e faixas. Metade dos quase 50 mil militares dos EUA instalados em solo japonês estão na base aérea de Okinawa. Os EUA - que derrotaram o Japão e as potências do Eixo em 1945 - ocuparam e assumiram o controle de toda a ilha de Okinawa até 1972. Os moradores reclamam da poluição sonora provocada pelos caças e helicópteros, além de casos de estupro e outros crimes cometidos pelos soldados estrangeiros contra a população local. "Eu realmente peço desculpas, mas, depois da visita de hoje, devo pedir ao povo de Okinwa que entenda que parte das operações (da base) terá de continuar", disse Hatoyama.

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