Nomes como Muamar Kadafi, Hosni Mubarak e Bashar Assad estão entre as cartas que os jogadores podem utilizar. No 'arsenal', também estão disponíveis figuras como Adolf Hitler, Mao Tsé-Tung e o brasileiro Getúlio Vargas, entre outros.
Ao contrário da fórmula do Super Trunfo original, em que a cada rodada eram comparados atributos como a potência de um tanque de guerra ou a velocidade de carro esportivo, em Tiranos os jogadores comparam dados desses ditadores, como o ano de nascimento, a idade que tinha quando chegou ao poder, o tempo que governou, quantas pessoas morreram durante seu tempo no poder, e quanta riqueza ele acumulou neste período.
"Se já jogávamos competindo para ver qual arma era a mais poderosa, por que não competir com as pessoas que controlavam esses arsenais?", disse o alemão Jörg Wagner - que criou o jogo em conjunto com Jürgen Kittel - em entrevista à BBC Brasil, em setembro.
Tiranos faz parte de uma série produzida pela Weltquartett, empresa de Wagner e Kittel, chamada "Misérias do Mundo". Os outros jogos da série incluem "Epidemias", "Drogas", "Vermes e Pestes", "Centrais Nucleares" e "Desastres Petroleiros".