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LeBron James critica Trump por fazer ódio entrar 'na moda'

Jogador de basquete ainda defendeu o combate ao racismo e questionou o caminho que o país está seguindo

Por Redação Internacional
Atualização:

LOS ANGELES - O astro do basquete LeBron James, jogador do Cleveland Cavaliers, criticou o líder dos EUA, Donald Trump, por fazer com que o ódio entre "na moda" e defendeu o combate ao racismo, ao invés de escutar o "chamado presidente".

LeBron reagiu rapidamente depois que Trump reiterou sua opinião de que havia culpa "dos dois lados" nos distúrbios raciais do fim de semana em Charlottesville, Virginia. "O ódio sempre existiu nos EUA. Sim, nós sabemos disso, mas Donald Trump acaba de fazer com que entre na moda novamente", escreveu ele em sua conta no Twitter.

O jogador escreveu a mensagem pouco depois de Trump ter defendido sua resposta inicial à manifestação da supremacia branca no sábado, que provocou vários confrontos.

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A reação de Trump, de que houve violência "em muitos lados", provocou reações de diversos setores. Na segunda-feira 14 ele apontou a Ku Klux Klan e os neonazistas envolvidos como criminosos.

Mas em uma entrevista coletiva na Trump Tower de Nova York na terça-feira, o presidente, visivelmente irritado, voltou a afirmar que os dois grupos tinham culpa por incitar a violência.

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LeBron, que há muito tempo fala sobre racismo e justiça social nos EUA, expressou durante o fim de semana sua tristeza com os eventos em Charlottesville. O atleta, que apoiou a democrata Hillary Clinton nas eleições presidenciais de 2016, questionou: "Este é o caminho para o qual nosso país está seguindo?".

O jogador, que teve sua residência em Los Angeles vandalizada com insultos racistas às vésperas das finais da NBA em junho, voltou a falar sobre o tema na terça-feira à noite em um evento da LeBron James Family Fundation em Sandusky, Ohio.

"Tenho esta plataforma e sou alguém que tem uma voz de liderança e a única maneira de melhorarmos como sociedade e como pessoas é o amor", disse. "Não é sobre o cara que é chamado de presidente dos EUA, ou seja qual for o caso. É sobre nós (...). É sobre nos olharmos no espelho. Das crianças aos adultos. Todos nos olhando no espelho e dizendo 'O que podemos fazer para ajudar a mudança?'". / AFP

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