Falando esta semana em uma conferência que marcou a fundação do movimento Futuro, em Beirute, ele disse que incentivar a presença cristã no Oriente Médio é uma responsabilidade não só de árabes e muçulmanos, mas também dos próprios cristãos.
O comentário de um dos principais líderes muçulmanos do Líbano ocorre em meio a uma crescente preocupação com o crescimento da influência xiita no país. Desde as eleições parlamentares de 2009, o Futuro, liderado pelo premiê Saad Hariri, governa em uma coalizão entre forças pró-Ocidente e o Hezbollah.
"A demografia sempre esteve ligada à política libanesa", disse o cientista político Eugene Sensenig-Dabbous, da Universidade Notre Dame, do Líbano. "Sunitas, drusos e cristãos estão preocupados com o crescimento da população xiita no país. Os cristãos jamais serão maioria novamente, mas ainda têm aspirações de poder e são os principais parceiros da coalizão de Hariri."