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Live Blogging: Intervenção na Líbia

O presidente da França Nicolas Sarkozy anunciou neste sábado o início da intervenção militar na Líbia, após o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovar uma  resolução que estabalece uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia e autoriza os países membros da ONU a usar "todas as medidas necessárias" para proteger os civis do ditador Muamar Kadafi. Acompanhe no Radar Global.

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Por redacaointer
Atualização:

8h43: Os bombardeios à cidade de Ajdabiyah pelas forças de Kadafi já foram retomados. Os rebeldes prometeram contra-atacar as forças em terra.

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************ SEXTA-FEIRA, 25****************************

10h08: Segundo a rede americana ABC, um caça francês abateu um jato líbio que não estava respeitando a zona de exclusão aérea.

9h49: O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, disse que o comando das operações das forças aliadas deve ser passado para a Otan. Hague também afirmou que Kadafi irá pagar pelos crimes que cometeu, e que as forças de repressão líbias continuam ativas.

9h00: Segundo a BBC, Trípoli está sendo bombardiada. Uma fonte do Exército líbio disse que as forças aliadas estão bombardeando o bairro de Tajoura. A informação, no entanto, não pôde ser confirmada por outras fontes.

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Na cidade de Ajdabiya, os hospitais estão em estado crítico: não há comida, medicamentos ou eletricidade para atender os doentes e feridos nos confrontos.

8h15: Os tanques líbio estão no centro de Misrata, dando continuidade aos ataques.  A coalizão segue com os bombardeios contra as forças de Kadafi que estão fora da cidade.

************ QUINTA-FEIRA, 24****************************

20h01: A CNN cita oficiais do governo dos EUA dizendo que aliados próximos de Kadafi contataram governos africanos e Washington. O assunto: desconhecido. Nenhum deles indicou se Kadafi sairia do poder ou disse que abandonaria o ditador. "Não estão claros os objetivos de todos esses contatos", disse a fonte.

19h45: Várias novidades sobre a situação na Líbia:

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> Novos ataques da coalizão internacional foram realizados em Trípoli, de acordo com testemunhas e a televisão estatal da Líbia. Ao menos oito explosões foram ouvidas. É a quarta noite seguida de bombardeios na capital.

> A Otan, que deve assumir o comando das operações na Líbia, não se decidiu sobre o assunto. A palavra final pode ser dada na quinta, quando os representantes da aliança se reunirão novamente.

> Kadafi, por sua vez, está atacando Misrata, cidade na região oeste do país ainda sob controle dos rebeldes. Um porta-voz dos insurgentes afirmou que 16 pessoas morreram. Um hospital teria sido atacado por tanques.

> A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, afirmou que há uma forma simples de Kadafi acabar com a crise no país: deixando o poder.

10h39: As forças leias a Kadafi continuam seus ataques às cidades de Misrata e Zintan.

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10h12: A Turquia concordou em enviar 5 navios e um submarino para reforçar o embrado de armas imposto à Líbia, segundo a Reuters.

8h32: Segundo a Al-Jazira, os rebeldes da Líbia indicaram Mahmoud Jabril para chefiar o governo interino, e já estão escolhendo ministros.

7h53: Um residente de Misrata disse que a coalizão lançou um ateaque aéreo onde as forças de Kadafi se concentram, segundo a Reuters.

7h39: A Otan confirmou à BBC que deu início ao controle naval do embargo de armas imposto à #Líbia

************ QUARTA-FEIRA, 23****************************

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22h09: Mais informações sobre a liderança dos EUA nos primeiros dias da intervenção na Líbia.

21h50: Segundo o Pentágono, os aviões estrangeiros realizaram 336 sobrevoos dos - quais 108 resultaram em ataques - na Líbia. Só dos EUA, foram 212 ações, quase dois terços do total. A França foi responsável por 63 das 124 saídas restantes - 18% do total.

21h21: A Alemanha, uma das principais forças da Otan, está retirando seus navios e aviões do Mediterrâneo após receber a notícia de que EUA, França e Reino Unido concordaram que a aliança participará da intervenção na Líbia.

Os alemães se abstiveram de aprovar a intervenção no Conselho de Segurança da ONU. Aparentemente, o governo não participará das operações. O aparato militar alemão na região já serviu várias outras missões da Otan.

20h53: A Holanda também entrou na coalizão. O país fornecerá seus caças F-16, um avião de reabastecimento e um detector de minas.

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19h57: Em entrevista à ABC, Hillary Clinton afirmou que os EUA tomaram conhecimento de movimentações de aliados de Kadafi sondando quais seriam as "opções" do ditador em outros países - um indício de que ele estaria considerando o exílio.

19h24: Após uma semana sem aparecer em público, Kadafi fez um breve pronunciamento para seus seguidores. Mais uma vez o coronel prometeu continuar lutando e afirmou que ele e suas tropas "sairão vitoriosos" de qualquer forma. O ditador falou de sua propriedade em Bab Al-Aziziya, o mesmo local que foi atingido por um míssil no domingo.

17h57: A França confirmou ter concordado com os EUA e o Reino Unido que a Otan deve ter um papel na intervenção na Líbia. O comunicado divulgado pelo governo francês afirma que Sarkozy e Obama "concordaram nas modalidades de uso das estruturas do comando da Otan para apoiar a coalizão".

17h33: O governo da Líbia anunciou a libertação de três jornalistas: Dave Clark e Roberto Schmidt (AFP) e Joe Raedle (Getty Images).

17h19: A Romênia entrou na coalizão, informa o Guardian. O presidente romeno, Traian Basescu, afirmou que serão fornecidos 207 fuzileiros navais e uma fragata por três meses para reforçar o embargo de armas sobre a Líbia.

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17h00: Em Londres, o chanceler da Arábia Saudita disse apoiar os objetivos da resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia. A Arábia Saudita é mais um país árabe a apoiar a ação contra Kadafi abertamente. A Liga Árabe havia respaldado a intervenção, mas alguns de seus membros expressaram reservas. O Líbano, porém, era um dos mais ferrenhos defensoras das medidas, e o Qatar já participa da coalizão internacional que promove a incursão.

16h42: Segundo o almirante Samuel Locklear III, comandante das forças navais dos EUA na Europa e na África, as forças de Kadafi ao ponto de elas não serem mais capazes de infligir "impactos negativos" na coalizão internacional.

16h31: Hussein El Warfali, um dos comandantes das brigadas de Kadafi perto de Trípoli, de acordo com a Al-Jazira.

16h22: Um canal britânico reportou que seis civis foram baleados por militares americanos durante a operação de resgate dos dois pilotos do caça F-16 Strike Eagle acidentado perto de Benghazi. Os EUA negam envolvimento. O episódio não foi confirmado.

12h52: A França anuncia que os ministros de Relações Exteriores dos países da coalizão devem se reunir sobre a Líbia.

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12h31: O presidente Nicolas Sarkozy disse que irá visitar a base aére em Córsega em  usada nas operações militares contra a Líbia.

7h52: O exército americano confirmou que um de seus jatos se acidentou na Líbia. Os dois pilotos que estavam na aeronave estariam bem. O exército americano confirmou que um de seus jatos se acidentou na Líbia. Os dois pilotos que estavam na aeronave estariam bem.

************ TERÇA-FEIRA, 22*****************************

21h46: Nic Robertson, correspondente da CNN, criticou a Fox News. O canal conservador noticiou que as tropas de Kadafi estão usando jornalistas como escudos humanos. Segundo ele, a alegação é "ultrajante e absolutamente hipócrita".

"Quando você vem a um lugar como a Líbia, você espera mentiras e descaso por parte da ditadura. Você não espera isso de outros jornalistas"

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21h27: O envolvimento das tropas britânicas na intervenção na Líbiafoi submetido ao Parlamento - foram 557 votos a favor e apenas 13 contra.

20h50: Em nota, o governo brasileiro pediu um cessar-fogo na Líbia e reiterou suas reservas sobre a intervenção internacional no país africano. A presidente Dilma Rousseff e o chanceler Antonio Patriota discutiram o comunicado durante a tarde. O texto só foi divulgado após o presidente dos EUA, Barack Obama, embarcar para o Chile.

20h39: O Conselho de Segurança da ONU rejeitou discutir a intervenção, denunciada como 'agressão militar' pelo governo da  Líbia.

20h01: Um porta-voz dos rebeldes disse à BBC que houve ataques em Misrata e que a situação na cidades, a única no lado oeste em que ainda há forte presença da oposição, é uma "catástrofe".

"Tivemos mais de 40 mortos, mais de 200 feridos hoje porque quando Kadafi encerrou as ações militares, as pessoas saíram às ruas para comemorar. Os militares, então, abriram fogo, e usaram armas pesadas. Eles até atiraram em três ambulâncias - dois motoristas morreram"

19h06: Segundo o governo da Líbia, novos ataques ocorreram no fim da noite desta quarta (de acordo com o horário local). Os alvos foram a capital Trípoli, o aeroporto de Sirte (cidade natal de Kadafi), a base naval de Boussetta (próxima à capital) e a cidade de Sebha, no sul do país.

16h52: Barack Obama, em viagem ao Chile, falou sobre a Líbia. Ele disse que os EUA apoiam a saída de Kaadafi do poder, mas afirmou que a participação americana na incursão será limitada à obediência do mandado da ONU.

Ele ainda disse que o Exército americano prevê transferir em dias o comando da operação para outros países da coalizão. Para isso acontecer, porém, seria preciso primeiro destruir as defesas antiaéreas de Kadafi.

16h30: Novas explosões foram ouvidas em Trípoli. Os barulhos foram seguidos de rajadas de baterias antiaéreas. Segundo a televisão estatal, trata-se de novos bombardeios da coalizão internacional contra Kadafi.

15h22: Uma pesquisa da CNN indica que 70% dos americanos apoiam a intervenção na Líbia. O apoio cresceu 14 pontos percentuais em relação ao último levantamento.

14h23: Não há planos para o envio de uma missão com tropas terrestres na Líbia, disse um general americano, segundo a Al-Jazira.  A mesma fonte indicou que o paradeiro de Kadafi segue desconhecido após o bombardeio a um quartel-general do ditador.

13h52: O general Carter Ham, comandante das tropas dos EUA na África, disse que não há tropas americanas na Líbia e que Kadafi 'não é um alvo'. Ainda segundo ele, entre 70 e 80 sobrevoos foram feitos pela coalizão internacional nesta segunda. No domingo, foram até 60.

13h10: Alain Juppe, chanceler francês, repetiu o discurso de Cameron: disse que a intervenção foi 'um sucesso' e evitou 'um banho de sangue'.

12h55: A coalizão que atua na Líbia para assegurar a imposição da resolução da ONU é formada por Bélgica, Reino Unido, Canadá, Dinamarca, França, Itália, Noruega, Qatar, Espanha e EUA. O Qatar é o primeiro país árabe a atuar abertamente contra a nação africana de Kadafi.

12h48: O primeiro-ministro britânico, David Cameron, falou ao Parlamento do Reino Unido sobre a interveção na Líbia. Ele afirmou que a força internacional 'evitou um massacre' e defendeu 'medidas legais, corretas e necessárias' para deter Kadafi.

11h20: O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, condenou a intervenção ocidental na Líbia. O primeiro-russo, Vladimir Putin, acusou os países europeus e os EUA, de travarem uma 'cruzada medieval' contra o país.

9h45: Segundo a AFP, os quatro jornalistas do NYT já foram soltos e entregues à embaixada da Turquia em Trípoli.  Em seu twitter, o embaixador turco nos EUA disse que os jornslitas já estão saindo da Líbia e serão entregues a oficiais americanos.

9h20: Dois caças F-18 espanhóis já estão voando sobre território líbio, segundo o El País. Assim começa a participação direta da Espanha na ação. Seis caças F-16 da Noruega também já foram enviados às bases aliadas do Mediterrâneo para se juntarem à intervenção.

9h15: Os aviões franceses já retomaram as operações naLíbia. O Ministério da Defesa da França fará uma coletiva de imprensa nesta quarta, às 17h30 (13h30 no horário de Brasília).

Segundo a Al Arabiya, as forças de Kadafi cercaram Misrata, no centro da Líbia, e cortaram o fornecimento de água da cidade. O líder líbio pediu para que seus partidários facham uma "marcha verde" pacífica em Benghazi.

Chefe da Defesa britânica assegurou que Kadafi não é o alvo dos ataques na Líbia, reforçando o pronunciamento feito anteriomente pelo Pentágono.

************ SEGUNDA-FEIRA, 21*****************************

17h55: Veja este infográfico produzido pelo nosso colega Carlos Lemos, da editoria de arte do estadão.com.br, sobre os bombardeios na Líbia:

17h53: Tiros e explosões são ouvidos em Trípoli. Há fumaça nas cercanias do palácio de Kadafi

16h40: A Cruz Vermelha Internacional divulgou um comunicado no qual diz que o risco de baixas civis na Líbia é alto

16h11: Um porta-voz do Exército líbio anuncia um novo cessar-fogo imediato. É o terceiro desde a aprovação da resolução da ONU.

14h54: Nosso enviado à Líbia, @lsantanna. relata o horror nos hospitais de Benghazi, após a invasão das tropas de Kadafi, ontem.

"Nos dois maiores hospitais de Benghazi, Jalal e Hawari, as histórias da guerra são terríveis. Uma ambulância do Hawari foi chamada. Quando chegou, foi atacada. Era uma emboscada. Um auxiliar da ambulância estava sendo operado para a retirada da bala de fuzil do peito. Outra ambulância foi sequestrada e usada por membros das kataeb - as brigadas de Kadafi - que abriam fogo aleatoriamente.

Um menino de cinco anos e sua mãe, que foram alvejados a tiros de fuzil por membros das kataebi quando saíam de casa para tentar fugir de Benghazi, também estavam sendo atendidos no hospital. O pai morreu ontem. A mãe levou um tiro na cabeça e não deve resistir, mas respirava. O menino sofreu um tiro no peito, mas vai resistir. Gemia de dor."

17h14: Novos tiros defesa antiaérea e explosões são ouvidos em Trípoli

14h28: Segue um resumo do que aconteceu até agora na Líbia: Os EUA retomaram os ataques às forças de Kadafi na manhã de hoje, mas o chefe do Estado maior americano, almirante Mike Mullen, a zona de exclusão aérea prvista pela ONU já está em funcionamento. Os bombardeios foram conduzidos por caças 'invisíveis' B-2. No sábado,  cerca de 110 mísseis Tomahawk americanos e britânicos atingiram 20 de 22 alvos em Trípoli e Misrata. Caças franceses fizeram quatro bombardeios nos arredores de Benghazi contra tanques de Kadafi.

O ditador líbio, Muamar Kadafi, voltou a ameaçar o Ocidente com uma guerra longa. Forças leais a ele entraram na cidade de Misrata, a oeste de Trípoli, última sob controle rebelde no leste do país. Enquanto isto, no front oeste, rebeldes aproveitaram os ataques de ontem para avançar rumo ao oeste de Benghazi, conforme relato de nosso enviado, @lsantanna.

No front diplomático, a Rússia e a Liga Árabe acusaram a aliança de matar civis e pediram que EUA, Reino Unido e França limitem os ataques a alvos militares.

14h37: De acordo com fontes líbias, a base aérea de al-Watyah, 170 km a sudoeste de Trípoli foi bombardeada. "Eles tentaram atacar as defesas antiaéreas. Houve algum dano", disse um porta-voz militar líbio.

14h20: O Pentágono informou que devem haver mais ataques à Líbia, mas o controle da operação deve passar para os aliados nos próximos dias

14h19: O ministério da Defesa da França disse que 15 de seus caças que patrulharam os céus da Líbia não encontraram oposição e não dispararam.

13h23: De acordo com o jornal britânico 'The Guardian', o almirante americano Samuel Locklear III é o comandante da intervenção militar na Líbia

12h35: Filho de Kadafi diz á TV dos EUA que ataques à  Líbia são um "grande mal-entendido

12h09: Enquanto a Líbia está em guerra, resto do mundo árabe ferve. Protestos chegam a Síria, onde centenas protestam contra a repressão policial. Uma pessoa morreu.

11h39: Veja imagens da guerra na Líbia:

Rebeldes comemoram captura de tanque em Benghazi. Anja Niedringhaus/AP

Tanques de Kadafi foram alvo de ataque no leste do país. Foto Goran Tomasevic/Reuters

11h38: A Liga Árabe também acusou a coalizão de matar civis.  que está acontecendo na Líbia difere do objetivo de impor uma zona de exclusão aérea, e o que nós queremos é a proteção de civis e que não haja mais bombardeios a eles", disse o secretário-geral do bloco, Amr Moussa.

11h14: Ministro da Defesa da Itália diz que caças do país estão prontos para agir

10h41: A Rússia acusou a coalizão de matar civis durante o bombardeio à Líbia

10h03: De acordo com a CNN, tropas de Kadafi estão bombardeando a cidade de Misrata, no oeste da Líbia

09h54: A Rússia pede que Reino Unido, França e EUA interrompam o 'uso não-seletivo da força' na Líbia.

09h51: O papa Bento XVI pediu que a segurança de civis líbios seja levada em conta durante a intervenção militar contra o ditador Muamar Kadafi. O pontífice pediu que todos os civis tenham acesso à ajuda médica. "As hostilidades despertaram um grande medo em mim", disse Bento XVI. Ele prometeu rezar pela paz.

09h48: O comando militar francês informou que o porta-aviões Charles de Gaulle está a caminho da Líbia. Duas fragatas francesas já operam no Mediterrâneo. Os ataques aéreos da Força Aérea Francesa contra forças de Kadafi continuam.

09h42 - TV estatal da Líbia- controlada por Kadafi - diz que 1 milhão de pessoas pegarão em armas nas próximas horas

09h29: De acordo com o Pentágono, os ataques continuam neste domingo. A defesa antiaérea do ditador e forças terrestres foram bombardeadas por caças AV-8B Harriers da Marinha americana.

09h00: O chefe das Forças Armadas dos EUA, almirante Mike Mullen, diz que a zona de exclusão aérea foi implementada na Libia. Segundo ele, as tropas de Kadafi recuaram e já não atacam mais Benghazi, a capital rebelde.

************ DOMINGO, 20*****************************

20h10: Retomaremos amanhã a partir das 8h o tempo real sobre a Líbia

19h46 Os Emirados Árabes Unidos devem usar 24 aeronaves na #Libia, o Catar, entre 4 e 6

19h24: São divulgadas as primeiras imagens do bombardeio (Crédito Divulgação/AP)

19h17:  ditador da Líbia, Muamar Kadafi, ameaçou mais uma vez atacar alvos civis e militares fora da Líbia e disse que o Mar Mediterrâneo se tornou um campo de batalha. Ele prometeu reagir à operação Alvorada da Odisseia, lançada pela coalizão formada por EUA, França, Reino Unido, Canadá e Itália para implementar a resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas

17h47: De acordo com o Pentágono, os EUA comandam a operação na Líbia, mas a entregarão para outros membros da coalizão nos próximos dias.

17h45: Obama diz ter autorizado ação militar limitada na Líbia. "Mas nós não podemos ficar inertes quando um tirano diz a seu povo que não haverá misericórdia", disse Obama.

17h 40: Mais de 110 mísseis tomahawk foram disparados contra a Líbia, segundo os Estados Unidos. Eles atingiram 20 alvos em Trípoli e Misrata.

17h13: O Pentágono batizou o primeiro ataque na Líbia de Operação Alvorada da Odisseia.

17h06: Segundo a Al-Jazira, o alvo dos ataques americanos são os sistemas de defesa de míssies na costa líbia. A Reuters diz que não há nenhum grande ataque planejado para a cidade de Benghazi. As defesas aéreas do governo são o foco das operações.

16h53: Televisão estatal líbia diz que  alvos civis foram atingidos em Trípoli pelos aviões de guerra.

16h52: O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, confirmou que as forças britânicas já estão em operação na Líbia . Espanha, Canadá, Catar e Emirados Árabes também devem participar.

16h46: A rede americana de TV NBC diz que os EUA lançaram seus primeiros mísseis contra a Líbia.

16h42: Fortes explosões são ouvidas a leste de Trípoli, diz a agência AFP.

16h40: Até agora, houve quatro bombardeios de caças franceses na Líbia. Vários veículos militares de Kadafi foram destruídos, diz a França.

16h30: Este é o porta-aviões francês Charles de Gaulle que sairá amanha de Toulon, no sul da França, em direção à Líbia. (Foto: GALLO/GETTY)

16h25: A Casa Branca informou que Obama deve voltar a falar sobre a Líbia em Brasília. A Marinha americana disseque três submarinos estão se preparando para participar da intervenção.

16h22: Catar e Emirados Árabes devem participar da Intervenção. O Iraque e a Liga Árabe compareceram à reunião de Paris. Outros países que mandaram representantes a Paris são: França, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Alemanha, Holanda, Noruega, Dinamarca, Polônia e Bélgica, além de ONU, Liga Árabe e UE

15h26: O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, chamou a intervenção na Líbia de "irresponsável".

15h25: A Força Aérea Francesa destruiu 'alguns' tanques e veículos armados, diz o ministério da Defesa. A Al-Jazira diz que já seriam quatro os tanques de Kadafi atacados pelos caças da coalizã.

15h19: A França informou também que enviará o porta-aviões Charles de Gaulle à Líbia.

14h25: O porta-voz do ministério da Defesa da França Laurent Teisseire disse o primeiro alvo foi identificado e destruído às 16h45 GMT (13h45 em Brasília). A operação envolve 20 caças em uma área 15 mil km²  em torno da capital rebelde, Benghazi.

Rafale, o tipo de caça usado na intervenção é o mesmo que a França quer vender para o Brasil. (Foto: GALLO/GETTY)

14h15: O ministério da Defesa francês informou que um de seus caças Rafale fez seu primeiro disparo contra um veículo militar na Líbia.

SÁBADO, 19 DE MARÇO

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