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Menina mexicana nasce um dia após referendo no Reino Unido e recebe o nome de Breksit

Certidão de nascimento original comprova nome incomum, que deriva de Brexit, nome para a saída britânica da União Europeia

Por Redação Internacional
Atualização:

CIDADE DO MÉXICO - Uma menina nascida na sexta-feira foi registrada pelos pais como Breksit no Estado de Tabasco, no sudeste do México, um dia após o Reino Unido realizar um referendo histórico no qual os britânicos votaram por abandonar a União Europeia (UE), em uma ação que ficou conhecida como Brexit.

Em uma fotografia da certidão de nascimento original que circula nas redes sociais e pela imprensa local é possível observar Breksit como nome próprio da recém-nascida e que a data de registro é 24 de junho de 2016. Os outros dados estão ocultos.

Certidão de Nascimento original comprova que menina recebeu o nome de Breksit ( Foto: Reprodução / Twitter)

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O termo Brexit é uma abreviatura das palavras em inglês "british" (britânico) e "exit" (saída), em referência ao movimento que apoiava a saída britânica da UE e que ganhou com 51,9% dos votos no referendo.

A ampla divulgação do termo chegou aos pais da menina, que decidiram registrar a filha com uma adaptação do nome: Breksit.

No México existem diversas regulações sobre o registro dos nomes próprios. O artigo 58 do Código Civil para a capital afirma que "o juiz do Registro Civil aconselha a quem registrar o menor que o nome próprio a ser usado não seja pejorativo, discriminatório, infame ou degradante".

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No Estado de Sonora, o Registro Civil publicou em 2014 uma lista de nomes proibidos de serem usados para o registro de crianças, como Facebook, Twitter e Robocop.

Desde 2007, em Coahuila, Baja California Sur, Chihuahua, Durango, Jalisco, Querétaro, Quintana Roo e San Luis Potosí, o Código Civil foi modificado para proibir os pais de usarem nomes pejorativos ou que possam ridicularizar os filhos.

Nos demais Estados do México há plena liberdade dos pais para nomear os filhos de qualquer maneira e usar até 10 nomes. /EFE

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