No início do mês, 8 presos morreram em um motim na prisão de Santa Ana, perto da fronteira com a Colômbia. Em abril, outra revolta na mesma prisão terminara com outras 8 mortes. O diretor da ONG, Humberto Prado, estima que existam 35.600 presos espalhados por 32 presídios venezuelanos, onde há uma média de 1 assassinato por dia.
A pesquisadora Patricia Clarembaux, que realizou um trabalho em cadeias venezuelanas entre 2008 e 2009, publicado no livro Para este inferno não volto, revelou que as prisões são palco de confrontos entre quadrilhas que disputam os pavilhões, brigam pelo controle do tráfico de drogas, da distribuição de comida e, principalmente, pelo fornecimento de armas e munições.