Dias depois, a Praça Tahrir, no Cairo, convertia-se no palco de manifestações em que milhares de egípcios desafiavam o governo. Em menos de um mês, o presidente Hosni Mubarak, aliado estratégico de Washington, era varrido do poder.
As revoluções se espalharam do Iêmen à Jordânia, do Bahrein à Síria, da Arábia Saudita ao Irã. Exatos três meses após a imolação na Tunísia, a ONU autorizava uma intervenção na Líbia, que culminou na morte do ditador Muamar Kadafi.