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Possibilidades de coalizões para a formação do próximo governo britânico

Nenhum partido conseguiu obter a maioria parlamentar nas eleições, o que obriga os conservadores a buscarem alianças para permanecer no poder

Por Redação Internacional
Atualização:

LONDRES - As eleições legislativas britânicas não deram a maioria absoluta a nenhum partido, abrindo as portas para várias combinações de governo, embora nenhuma se traduza em uma algo claro e sólido.

Levando em conta que a Câmara dos Comuns é composta por 650 deputados, matematicamente é necessário ter 326 deputados para alcançar a maioria parlamentar. Com o resultado apurado em 649 das 650 circunscrições, veja abaixo as possíveis combinações de governo.

Apesar das várias combinações possíveis de governo, nenhuma se traduz em uma algo claro e sólido ( Foto: AP Photo/Matt Dunham)

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Governo de minoria conservadora

Conservadores = 318 cadeiras

Em um Parlamento sem maioria, um governo pode permanecer em seu lugar até que a Câmara rejeite o seu programa ou perca uma moção de confiança. A matemática indica que os conservadores poderiam tentar seguir adiante sozinhos e iniciar as negociações de separação com a União Europeia (UE), mas teriam que ir com muito cuidado e moderar bastante as suas propostas.

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Acordo dos conservadores + DUP

Conservadores (318) + DUP (10) = 328

O Partido Unionista Democrático da Irlanda do Norte (DUP), aliado tradicional dos conservadores, é abertamente favorável ao Brexit e manifestou estar disposto a fazer o necessário pelo bem dos britânicos e irlandeses.

Acordo dos conservadores + LD

Conservadores (318) + LD (12) = 330

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Repetir a coalizão que governou o Reino Unido entre 2010 e 2015 é improvável, dado que custou ao Partido Liberal-Democrata (LD) perder mais de 40 deputados nas eleições de dois anos atrás.

Aliança progressista liderada pelos trabalhistas

Trabalhistas (261) + Partido Nacional Escocês - SNP (35) + LD (12) + Verdes (1) + Outros (12) = 321

É a única possibilidade viável para os trabalhistas de superar os conservadores. Contudo, esta opção os coloca diante de uma questão: estes afirmam que não querem governar em coalizão, o que significaria entrar em um acordo pontual com todas estas forças para cada lei. / AFP

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