Foto do(a) blog

O blog da Internacional do Estadão

Quem abandonou Muamar Kadafi

Muamar Kadafi resiste às pressões para negociar e mantém a brutal repressão contra seus opositores na Líbia. O ditador, porém, não fala por todo o governo - ministros, militares e diplomatas deliberadamente deixaram seus cargos em repúdio às ações do coronel. Outros porém, mantêm-se nos cargos apesar de condenar a violência, enquanto há quem siga ao lado do líder líbio.

PUBLICIDADE

Por João Coscelli
Atualização:

Veja aqui no Radar Global como as autoridades líbias se posicionam mediante a crise no país africano.

Embaixadores (em países)

Austrália, Bangldesh, China, França, Índia, Jordânia, Indonésia e Portugal - missões renunciaram.

Áustria, Egito, Malásia - Embaixadores não renunciaram, mas repudiaram a violência.

EUA - Atividades da embaixada na Líbia foram suspensas. O embaixador líbio em Washington havia criticado Kadafi, mas não renunciou.

Publicidade

Peru - Governo cortou os laços diplomáticos com a Líbia.

Brasil - embaixador  líbio disse estar ao lado do coronel Kadafi

Embaixadores (em órgãos internacionais)

ONU - O embaixador deplorou as ações de Kadafi, mas disse que se mantém no cargo. O resto da missão renunciou e disse que agora "representa o povo".

Conselho de Direitos Humanos na ONU e UNESCO - missões renunciaram

Publicidade

Liga Árabe - Missão não renunciou, mas passou a representar "o povo da Líbia", e não mais o governo.

Na Líbia

Procurador-geral, Abdul-Rahman al-Abbar; o ministro do Interior, Abdel Fattah Younes al-Abidi; Youssef Sawani, assessor do filho de Kadafi; e Nuri al-Mismari, chefe de cerimonial de Kadafi - renunciaram.

Entre os militares, pelo menos dois coronéis e dois capitães desertaram e se recusaram a atacar a população.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.