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São Petersburgo estabelece porção mínima diária de pão em caso de guerra

Por Redação Internacional
Atualização:

MOSCOU - O governador de São Petersburgo, Gueorgui Poltavchenko, estabeleceu uma porção mínima diária de pão para os cidadãos da antiga capital czarista em caso de guerra, segundo informam nesta segunda-feira, 10, veículos de comunicação russos.

Cada habitante da cidade, em cuja memória ainda vive a lembrança do sítio de Leningrado pelas tropas de Adolf Hitler durante a 2ª Guerra, receberia 300 gramas diários de pão pelo período de 20 dias em caso de um conflito armado.

O governador de São Petesburgo, Georgy Poltavchenko. Foto: REUTERS/Alexander Demianchuk

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Poltavchenko ordenou a criação de reservas de produtos para garantir a segurança alimentar dos mais de 5 milhões de moradores de São Petersburgo, a segunda maior cidade do país.

Segundo o decreto governamental, as reservas, que estão compostas por cereais, não podem estar abaixo de 31 mil toneladas. Isso porque este é o número que garante a porção mínima diária de pão para todos os moradores da cidade durante o período estabelecido.

Neste momento, devido às boas colheitas dos últimos anos, as reservas estão em 69,7 mil toneladas, o que permitiria fornecer 300 gramas de pão a cada cidadão durante um mês e meio.

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O exército nazista, que invadiu a União Soviética em 22 de junho de 1941, fechou o cerco em torno de Leningrado no dia 8 de setembro do mesmo ano e o manteve durante 871 dias e noites, até que o Exército soviético conseguiu rompê-lo no dia 27 de janeiro de 1944.

Durante o bloqueio à cidade, morreram entre 500 mil e 1 milhão de pessoas ¬- a maioria delas de fome. / EFE

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