Atirador de Fort Hood está paralisado, diz advogado

Major do Exército abriu fogo em base militar no Texas e foi ferido após matar 13 pessoas

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Por Redação
Atualização:

O suposto atirador que abriu fogo na base militar de Fort Hood, no Texas, e deixou 13 pessoas mortas e outras 30 feridas, está paralisado, segundo informou seu advogado nesta sexta-feira, 13, segundo a rede de notícias CNN.

 

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"Aparente, ele não poderá caminhar", disse o coronel John Galligan, advogado do major Nidal Malik Hasan, psiquiatra muçulmano do Exército dos EUA acusado pelo tiroteio na base, a maior do território americano.

 

Galligan afirmou que ficou com Hasan por cerca de uma hora no hospital onde o major está, em San Antonio. Um familiar do atirador, que não foi identificado pelo advogado, também esteve na reunião.

 

Galligan disse que as condições médicas de Hasan permanecem "extremamente sérias", mas disse que o major estava consciente o bastante para saber que estava falando com seu advogado de defesa. "Ele entende quem eu sou e pode falar, mas estive lá por apenas uma hora"

 

Segundo as autoridades, Hasan abriu fogo na base militar de Fort Hood em 5 de novembro. Uma civil ferida no incidente respondeu aos disparos e conseguiu balear o major.

 

Acusação

 

Hasan, de 39 anos, responderá a 13 acusações de homicídio premeditado e será julgado num tribunal militar. O major pode ser condenado à pena de morte, conforme informou o órgão de investigações criminais do exército na quinta.

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O porta-voz do comando de investigações criminais do Exército dos EUA, Chris Grey, disse em coletiva de imprensa que poderão ser feitas acusações adicionais contra Hasan. "Temos o dever e a obrigação de proteger os direitos constitucionais de todos os envolvidos", ele disse.

 

Antes da coletiva de imprensa em Fort Hood, vários militares indicaram que ainda não foi decidido se Hasan será acusado por um 14º homicídio, uma vez que uma das soldadas mortas no ataque estava grávida. Os militares falaram sob anonimato.

 

Políticos no Congresso dos EUA estão pedindo por uma investigação completa sobre o porquê de Hasan não ter sido detectado e contido antes de desfechar a matança. O Comitê de Segurança Interna do Senado disse nesta semana que deverá abrir a sua própria investigação e uma audiência sobre Hasan foi marcada para a próxima semana.

 

(Com informações da Associated Press)

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