SÍRIA
Hagel disse que o plano militar será apresentado a Obama na quarta-feira pelo Comando Central dos EUA, que propõe ataques aos redutos mais seguros do grupo militante para comprometer as capacidades de infraestrutura, logística e capacidades de comando.
Dempsey disse que os ataques aéreos afetariam as capacidades do grupo enquanto esforços mais amplos são desenvolvidos, incluindo o treinamento de 5400 combatentes sírios na Arábia Saudita.
O Congresso deve aprovar nesta semana um pedido de Obama por 500 milhões de dólares para armar e treinar rebeldes sírios moderados, uma das partes de seu programa.
"Isso não será como uma campanha de "choque e espanto" porque simplesmente não é o jeito que o Estado Islâmico se organiza. Mas será uma campanha persistente e sustentável", disse Dempsey ao comitê do Senado.
"Choque e espanto" era um termo popularmente utilizado para descrever os primeiros ataques aéreos a Bagdá na campanha norte-americana para derrubar Saddam Hussein em 2003, e se refere ao uso exagerado da força para minar a vontade do inimigo de lutar.