Ao lado de Dilma, Mujica cumpre última agenda e inaugura parque eólico

Depois da inauguração do parque eólico, Dilma e Mujica se deslocam para a residência oficial de Anchorena, onde deverão fazer uma declaração à imprensa

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Por Rafael Moraes Moura
Atualização:
Em seu último dia como presidente do Uruguai, José Mujica inaugura, neste sábado, 28, o parque eólico de Artilheiros - primeiro empreendimento da Eletrobras a gerar energia no exterior. Foto: AFP

MONTEVIDÉU - Antes de se despedir do cargo e dar fim a uma era de cinco anos em que apoiou leis progressistas, governou com um estilo pautado pela informalidade e se transformou em estrela internacional, o presidente do Uruguai, José Mujica, cumpre sua última agenda pública neste sábado (28), em evento ao lado da presidente Dilma Rousseff. Os dois inaugurarão o parque eólico de Artilleros, o primeiro empreendimento da Eletrobras a gerar energia no exterior. O evento está marcado para 12h15 (horário de Brasília).

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O investimento do projeto é de US$ 103 milhões, dos quais US$ 23,5 milhões foram bancados pela Eletrobras - a estatal uruguaia UTE e a Corporación Andina de Fomento também participaram do financiamento. Desde dezembro de 2014, o parque está em operação.

Embora a energia gerada pelo parque seja destinada ao sistema elétrico do Uruguai, a Eletrobras ressalta que o aumento da capacidade instalada naquele país “possibilitará a geração de excedentes de energia que poderiam ser intercambiados com o sistema elétrico brasileiro”.

Segundo a Eletrobras, a interconexão elétrica existente entre os dois países permite atualmente um intercâmbio de até 70 MW. Com a conclusão de uma nova linha de transmissão entre Brasil e Uruguai, prevista para o primeiro semestre, o intercâmbio poderá ser aumentado em 500 MW, informou a empresa.

Almoço. Depois da inauguração do parque eólico, Dilma e Mujica se deslocam para a residência oficial de Anchorena, onde deverão fazer uma declaração à imprensa, por volta de 15h40 (horário de Brasília).

Segundo o Estado apurou, a intenção inicial das autoridades uruguaias era que fosse realizada uma coletiva de imprensa hoje à tarde, mas emissários do Planalto teriam preferido o formato de uma curta declaração à imprensa, sem a intervenção de jornalistas na fala de Dilma. 

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