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Noemi Sanín é nomeada candidata à presidência por Partido Conservador da Colômbia

Sanín já foi embaixadora em três países e se candidatou à presidência duas vezes

Atualização:

Após cinco dias de incerteza, a ex-chanceler colombiana Noemi Sanín recebeu nesta sexta-feira, 19, a nomeação presidencial pelo Partido Conservador, integrante da coalizão do governo de Álvaro Uribe.

 

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Noemi, uma advogada de 60 anos, recebeu 1.118.090 votos e derrotou seu adversário mais forte, o ex-ministro da Agricultura Andrés Felipe Arias, economista de 36 anos que foi votado por 1.080.313 conservadores. Os outros três pré-candidatos conversadores tiveram votações marginais.

 

O diretor do Partido Conservador disse à imprensa que solicitou a publicação dos dados porque a porcentagem que falta para ser apurada "não modificará os resultados".

 

Os conservadores decidiram nomear seu candidato presidencial em uma consulta aberta na qual os colombianos podiam pedir, no momento em que votaram nas eleições legislativas de 14 de março, uma cédula a parte para indicarem seu pré-candidato preferido.

 

No entanto, o Registro Nacional, que organiza as eleições colombianas, teve problemas para dar os resultados finais tanto do pleito de domingo como à consulta interna conservadora, por motivos que vão desde a demora dos mesários em entregar os resultados até falhas no sistema eletrônico para contá-los.

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Em pesquisas Arias e Sanin apareciam em um grupo dos principais cinco candidatos, mas sempre distantes do primeiro lugar.

 

A nomeação é uma peça chave na campanha presidencial, porque os conservadores tiveram uma votação massiva, segundo resultados parciais das eleições de domingo, e assim são fundamentais para formar alianças legislativas.

 

Sanin diz ser uma seguidora de Uribe, mas sempre esteve em desacordo com um eventual terceiro mandato do presidente, opção vetada por uma alta corte em fevereiro, quando o tribunal declarou inconstitucional uma lei que convocaria um referendo sobre a segunda reeleição do governante.

 

Sanin já foi ministra de Comunicações, embaixadora da Colômbia na Venezuela, Inglaterra e Espanha, e se candidatou à presidência em 1998 e em 2002.

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