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Lutador russo que teria conexões com Trump é interrogado pelo FBI

Fedor Emelianenko foi interrogado por agentes que o encontraram em um quarto de hotel na terça-feira, 24

Atualização:

ROSEMONT - Um lutador de artes marciais russo que tem conexões com o presidente Donald Trump, o advogado pessoal do presidente Michael Cohen e o presidente russo Vladimir Putin, foi interrogado nesta semana pelo FBI, seu gerente confirmou no sábado, 28.

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Fedor Emelianenko foi interrogado por agentes que o encontraram em um quarto de hotel na terça-feira, 24, disse o gerente Jerry Millen. "O FBI veio ao hotel procurando falar com Fedor e eles eram muito legais, veio falar com o Fedor por alguns minutos, falou comigo, caras muito legais, e isso é tudo que posso dizer sobre isso. Mais uma vez, o FBI chegou ao hotel, eles nos encontraram, bateram na porta", disse Millen.

"Estou cem por cento, meio que surpreso", acrescentou Millen.

O lutador de MMA Fedor Emelianenko cumprimenta o presidente russo Vladimir Putin durante evento daM-1 Global, da qual é proprietário. Foto: Reuters

Putin assistiu às lutas de Emelianenko e o lutador de 41 anos foi fotografado com o presidente russo. A sua conexão com Trump, por sua vez, remonta a 2008, quando assinou com a Affliction Entertainment, uma liga de luta em que Trump tinha uma participação acionária. Trump anunciou uma joint venture envolvendo MMA e Emelianenko em coletiva de imprensa em 5 de junho de 2008.

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Cohen era o diretor de operações da liga. Duas semanas atrás, o FBI invadiu escritórios de Cohen em Nova York, além de um hotel e a sua casa, buscando informações sobre o acordo de confidencialidade que ele intermediou com a estrela pornô Stormy Daniels, dias antes da eleição de 2016. Daniels, cujo nome verdadeiro é Stephanie Clifford, disse que teve um caso com Trump em 2006.

Há uma investigação em curso sobre a interferência russa nas eleições de 2016 e um eventual conluio entre a campanha Trump e os oficiais russos. O encontro do lutador com o FBI foi relatado pela primeira vez pelo The Telegraph of Londres. /AP

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