Washington não vai mais ser empecilho, diz Trump sobre plano de infraestrutura

O documento publicado hoje pretende incentivar gastos da ordem de US$ 1,5 trilhão a US$ 1,7 trilhão nos próximos dez anos

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Por Marcelo Osakabe
Atualização:

O governo federal "não será mais um empecilho ao progresso" nos Estados Unidos, declarou o presidente Donald Trump nesta segunda-feira, 12, durante uma reunião que marcou o lançamento de um plano para incrementar o financiamento e a modernização da infraestrutura no país.

O presidente dos EUA,Donald Trump, é cumprimentado pela Secretária de Transportes,Elaine Chao(e), e o governador deNebraska, Pete Ricketts(d), ao chegarem para a reunião sobre infraestrutura na Casa Branca, em Washington, nesta segunda-feira, 12. Foto: Carolyn Kaster/AP

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"O problema de financiamento à infraestrutura nos EUA é horrendo", afirmou o republicano durante reunião com governadores, prefeitos e líderes locais. "Nossas estradas estão em condições ruins, mas vamos modernizá-las", exemplificou.

Segundo o presidente, o plano para elevar o dispêndio em infraestrutura nos EUA é o "maior e mais ambicioso" já concebido. A expectativa, segundo o documento publicado hoje, é incentivar gastos da ordem de US$ 1,5 trilhão a US$ 1,7 trilhão nos próximos dez anos, o que ajudaria a reverter "quase quinze anos de parcos investimentos no setor". "Estamos muito atrás de outros países", reclamou.

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Publicados nesta segunda, os planos de Trump para a infraestrutura prevêem gastos diretos de US$ 200 bilhões em fundos federais ao longo desse período. Ele também pede mudanças no processo para acelerar o tempo de licenciamento, que passará de 10 para dois ou até um ano. Medidas para fortalecer a força de trabalho local também são contempladas.

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No discurso, o republicano também afirmou que a área militar receberá novos investimento para "incrementar e modernizar o arsenal". "Teremos uma força nuclear totalmente nova, uma vez que os outros (países) estão correndo atrás disso também", disse. "Espero que eles parem (com a corrida armamentista). Se eles fizerem isso, nós também pararemos", acrescentou. 

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