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Centenas de eleitores se frustram ao ficarem sem votar no Reino Unido

Comissão Eleitoral investigará porque responsáveis pelos distritos não previram superlotação de eleitores

Atualização:

Efe

 

LONDRES- A Comissão Eleitoral informou nesta quinta-feira, 6, que levará a cabo uma "investigação exaustiva" para determinar porque centenas de britânicos ficaram sem votar.

 

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Nas eleições gerais desta quinta no Reino Unido, centenas de pessoas aguardaram em vão sua vez de depositar sua célula nas urnas, após esperarem por horas em alguns centros de votação, que decidiram não prolongar a hora do encerramento, previsto para as 22h local (18h de Brasília), segundo o canal BBC.

 

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"Trata-se de um assunto de grande preocupação que muitas pessoas queriam votar hoje e foram incapazes de fazê-lo antes das dez da noite, quando os colégios eleitorais fecharam", afirmou a Comissão Eleitoral em um comunicado.

 

"O responsável por cada distrito eleitoral é o encarregado de decidir o número de colégios eleitorais em cada distrito e o número de eleitores em cada colégio", acrescenta o texto, aludindo a que os responsáveis deveriam ter previsto que não haveria centros suficientes para que todos os eleitores votassem.

 

A Comissão Eleitoral recorda que cada colégio deve fechar "por lei" às 22h local e que "deveria haver recursos suficientes para garantir que todo mundo que queira votar possa fazê-lo".

 

Os 50 mil colégios eleitorais nos quais votaram os cidadãos do Reino Unido fecharam suas portas sem dar tempo a que muitos dos eleitores pudessem votar. 45 milhões de britânicos foram chamados a votar nos centros do país desde as 7h local (3h de Brasília).

 

No distrito eleitoral de Sheffield Hallam, onde nasceu o deputado e líder do Partido Liberal Democrata, Nick Clegg, foram registradas filas de até três horas de duração.

 

Nesse distrito, o próprio Clegg se desculpou pessoalmente aos frustrados eleitores que não conseguiram votar.

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