Israel diz que vídeos no Facebook e YouTube estimulam ataques palestinos

Os vídeos exibem ataques terroristas recentes, louvam os agressores e mostram judeus e israelenses de forma raivosa e racista, diz carta do Ministério das Relações Exteriores enviada às empresas

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Atualização:

JERUSALÉM - O governo de Israel informou nesta quinta-feira, 8, que pediu ao Facebook e ao YouTube que retirem vídeos que considera terem estimulado a violência de palestinos contra israelenses na última semana.

Quatro israelenses foram mortos em Jerusalém e na Cisjordânia na semana passada, e dois palestinos foram mortos a tiros e dezenas ficaram feridos em atritos com as forças de segurança. Três supostos agressores palestinos foram mortos pela polícia.

Soldados israelenses prendem manifestantes palestinos perto de Ramallah, na Cisjordânia Foto: REUTERS/Mohamad Torokman

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Emmanuel Nahshon, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, forneceu um trecho de uma carta enviada ao Google Israel, cuja matriz é proprietária do YouTube, e disse que também foram feitos contatos com o Facebook.

“Os vídeos exibem ataques terroristas recentes, louvam os agressores e mostram judeus e israelenses de forma raivosa e racista, e desde sua publicação mais três ataques ocorreram até o momento”, afirma a carta.

Representantes do Facebook e do Google declararam que não podem comentar sobre vídeos específicos ou contatos com governos.

“O YouTube tem políticas claras que proíbem conteúdos como violência gratuita, discurso de ódio e incitação ao cometimento de atos violentos, e retiramos vídeos que violam estas políticas quando alertados por nossos usuários”, afirmou Paul Solomon, porta-voz do Google. / REUTERS 

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