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Na ONU, México agradece por ajuda internacional pós-terremoto

Chanceler toma a palavra durante Assembleia-Geral de surpresa para celebrar solidariedade de quem ofereceu apoio após morte de mais de 200 pessoas

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Por Redação
Atualização:

NOVA YORK - O ministro mexicano das Relações Exteriores, Luis Videgaray, tomou a palavra inesperadamente na Assembleia Geral da ONU, nesta quarta-feira, 20, para informar que a ajuda internacional após o terremoto que deixou mais de 200 mortos no país na terça-feira está a caminho.

O chanceler Videgaray, que representa seu país na maior reunião diplomática do mundo, disse que a prioridade neste momento é o trabalho de resgate e o cuidado dos feridos.

Chanceler Mexicano Luis Videgaray discursa na ONU após terremoto Foto: REUTERS/Eduardo Munoz

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"O México recebeu um duro golpe, que venceremos graças, em primeiro lugar, à extraordinária solidariedade, à generosidade do povo do México que foi para as ruas e para as zonas atingidas", afirmou.

A ONU forneceu ao México assessoria e apoio para identificar "a ajuda específica de que precisamos", disse ele à Assembleia Geral, que reúne 130 líderes mundiais.

"Graças ao Undac (Coordenação e Avaliação de Desastres da ONU), estamos identificando os países que possuem os equipamentos, o maquinário de que precisamos neste momento para apoiar o trabalho de resgate", disse Videgaray, sem mencionar as nações.

"Entramos em contato com esses países e eles já estão prestando ajuda internacional. O auxílio para o resgate já está a caminho da Cidade do México", comemorou.

Os esforços de resgate continuam na capital e nos estados centrais do México em busca de sobreviventes entre os escombros após um devastador terremoto de 7,1 de magnitude na terça-feira (19).

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Até agora, o balanço oficial é de 217 mortos, incluindo 21 crianças soterradas na escola Enrique Rebsamen, situada no extremo sul da capital. Mais de 30 crianças dessa instituição continuam desaparecidas.

Ontem, também foi o 32º aniversário do devastador terremoto de 8,1 graus que abalou o país em 1985, deixando mais de 10 mil mortos. / AFP

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