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Apoio a lei de controle de armas nos EUA ainda é incerto

Atualização:

Os coautores de um plano bipartidário para expandir uma proposta de lei sobre controle de armas dizem que ainda não sabem se têm o número suficiente de apoiadores para aprovar a medida. Os senadores Pat Toomey e Joe Manchin propõem a exigência dos antecedentes criminais das pessoas para vendas de armas em feiras ou pela internet. Os legisladores apareceram lado a lado neste domingo em programas de televisão para defender a proposta, antes de uma possível votação da lei na quarta ou na quinta-feira. "Eu acho que é uma questão em aberto se temos ou não votos", disse Toomey durante o programa State of the Union, da rede de televisão CNN. Já Manchin, disse no programa Face the Nation, da rede CBS, que "estamos perto, mas precisamos de mais". Para que a medida seja aprovada no Congresso, são necessários 60 votos para superar a oposição republicana. A lei de controle de armas é uma das prioridades do governo de Barack Obama, desde o massacre em uma escola em Newtown, no Estado de Connecticut, em dezembro do ano passado. Contudo, tal medida enfrenta forte oposição dos defensores da Segunda Emenda da Constituição dos EUA, que garante o direito ao porte de armas.Apesar do cenário de incerteza, neste domingo surgiu uma esperança com uma declaração do senador republicano do Arizona John McCain, indicando que está disposto a apoiar a lei. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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