Após suposto repasse de informações de Trump à Rússia, Otan diz que confia em ‘todos os aliados’

Secretário-geral da Aliança afirmou que aprecia a cooperação do grupo ‘na hora de compartilhar informação’; governo americano propôs que Organização treine as forças iraquianas após a derrota do Estado Islâmico

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Por Redação
Atualização:

BRUXELAS - O secretário-geral da Organização do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, assegurou nesta quinta-feira, 18, que mantém a confiança em "todos os aliados", ao ser questionado sobre a suposta informação secreta a respeito do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) fornecida pelo presidente dos EUA, Donald Trump, à Rússia.

"Aprecio muita a cooperação que temos na Otan na hora de compartilhar informação e confio em todos os aliados", declarou Stoltenberg ao chegar ao Conselho de ministros de Defesa da União Europeia, do qual participa como convidado.

"Aprecio muita a cooperação que temos na Otan na hora de compartilhar informação e confio em todos os aliados", declarou Jens Stoltenberg (esq.) Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

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"Estou totalmente convencido de que são capazes de compartilhar e manejar esta informação. Vimos isso durante muitos anos", acrescentou, a uma semana de receber Trump em Bruxelas em uma cúpula de líderes da Aliança.

Iraque. O governo americano propõe que a Otan treine as forças iraquianas depois de derrotar o EI, afirmou o comandante das forças conjuntas dos EUA, o general Joe Dunford.

A Aliança "poderia estar idealmente posicionada para proporcionar uma missão de treinamento" às forças iraquianas "durante um longo período de tempo", afirmou Dunford à imprensa a bordo do avião em que retornava aos EUA de Bruxelas.

O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, afirmou que as forças iraquianas podem precisar de apoio após a derrota do EI, mas não revelou suas necessidades, destacou o general Dunford. A missão da Otan se limitaria, a princípio, a desenvolver as capacidades do Exército iraquiano.

A Otan poderia ajudar as forças iraquianas em "logística, aquisições, desenvolvimento de capacidades, formação de comandantes e academias", indicou Dunford. Ainda assim, ela permaneceria à margem das missões de assessoria às forças, algo reservado à coalizão que luta contra o EI. / EFE e AFP

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