O almirante da Marinha argentina, Marcelo Srur, foi destituído do posto como parte das investigações sobre a respeito do paradeiro do submarino ARA San Juan, desaparecido desde o dia 15 de novembro. Dois outros comandantes já haviam sido suspensos ao longo da semana.
O ministro da Defesa da Argentina, Oscar Aguad, havia pedido sua renúncia pediu na noite de sexta, 15. Segundo o jornal Clarín, o pedido é uma forma de tentar apaziguar a crise criada com o desaparecimento do submarino ARA San Juan, há cerca de um mês. Com a medida, Aguad teria evitado uma crise interna dentro da corporação, que estava dividida entre a atual cúpula das Forças Armadas e o almirantado que deve sucedê-la no próximo ano.
De acordo com o jornal, o comandante de Adestramento e Alistamento, Luis López Mazzeo, que tinha base em Porto Belgrano, de onde saiu o ARA San Juan, continua suspenso. Antes da crise, Mazzeo era considerado um dos candidatos mais fortes à sucessão de Srur.
Segundo a agência estatal Telam, um chefe interino, ainda não identificado, foi apontado.
A investigação sobre o acidente é liderara por Juan Mocoroa, chefe dos subarinos da Marinha. A comissão investigadora é formada por três submarinistas, incluindo Jorge Bergallo, pai de um dos 44 tripulantes desaparecidos. No fim de novembro as autoridades deixaram de considerar a possibilidade de que ainda possa haver sobreviventes. /AP
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