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Ataque de militantes do Al-Shabab mata 14 no norte do Quênia

De acordo com autoridades, atiradores do grupo somali atiraram contra trabalhadores de uma pedreira que estavam dormindo

Atualização:

NAIRÓBI - Pelo menos 14 pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas em um ataque na madrugada desta terça-feira, 7, realizado por membros do grupo terrorista Al-Shabab perto da cidade de Mandera, no norte do Quênia, perto da fronteira com a Somália, informou a polícia.

Horas depois, o grupo ameaçou cometer mais ataques no Quênia em represália à presença de tropas do país na Somália. "Os mujahedin atacaram em Mandera, mataram 10 pessoas não muçulmanas e feriram outras. Vamos continuar atacando no Quênia", afirmou um porta-voz dos terroristas, Abu Muscab.

Equipes de resgate retiram corpos de vítimas de ataque do Al-Shabab no norte do Quênia Foto: AP

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O ataque ocorreu por volta das 2h local (20h de segunda-feira em Brasília) na cidade de Soko Mbuzi, nos arredores de Mandera, quando um grupo de homens armados atacou os moradores, que estavam dormindo.

O inspetor geral da polícia, Josep Boinnet, informou em sua conta no Twitter que 14 pessoas morreram no ataque e 11 ficaram feridas. Antes de disparar, os terroristas lançaram vários explosivos contra as casas, embora muitos moradores dormissem fora delas por causa do calor.

Segundo o jornal local "Daily Nation", a maioria das vítimas eram trabalhadores de uma pedreira da região, e os terroristas conseguiram escapar antes de a polícia chegar.

Os feridos foram transferidos ao hospital de Mandera, e a Cruz Vermelha prepara o transporte dos mais graves de avião para serem tratados na capital, Nairóbi. O ataque, na cidade de Mandera, se assemelha a um outro no país, no qual 36 trabalhadores de mineração foram mortos em dezembro.

O último grande massacre do Al-Shabab no Quênia aconteceu em abril, quando 148 pessoas foram assassinadas na Universidade de Garissa, também no norte. O grupo terrorista, que aderiu formalmente à Al-Qaeda em 2012, luta para instaurar um Estado islâmico radical na Somália. / EFE e REUTERS

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