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Ataque suicida mata 3 militares estrangeiros em Cabul

O atentado aconteceu a 200 metros da embaixada dos EUA e feriu 20 militares

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Por Redação
Atualização:
A explosão aconteceu por volta das 8h10 (horário local) e provocou sérios danos nas imediações Foto: Mohammad Ismail/Reuters

Um suicida do Taleban detonou um carro-bomba perto de um comboio militar internacional nesta terça-feira, matando três soldados da força liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e ferindo cerca de 20 militares e civis, informaram autoridades locais.

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A explosão aconteceu por volta das 8h10 (horário local), provocando sérios danos nas imediações e produzindo uma alta coluna de fumaça. O ataque aconteceu a cerca de 200 metros da embaixada dos Estados Unidos, numa importante via de Cabul que leva ao aeroporto da cidade. A explosão converteu vários veículos em peças de metal retorcido. Ashmat Stanikzai, porta-voz da polícia de Cabul, disse que 13 afegãos ficaram feridos. O Taleban assumiu a responsabilidade pelo ataque.

Comunicado da coalizão militar conhecida como Força Internacional de Assistência para Segurança (Isaf) informou que cinco soldados ficaram feridos, além dos três mortos, mas não informa as nacionalidades dos militares. O ataque aconteceu perto da base da Isaf, que abriga muitos norte-americanos.

Já o tenente-coronel Piotr Walatekum afirmou que uma das vítimas fatais e duas das feridas eram militares poloneses. Segundo ele, um dos mortos era o sargento Rafal Celebudzki, de 38 anos, que dirigia um dos veículos atingidos.

As mortes dos três militares em Cabul, e uma quarta ocorrida no leste do país, elevaram o número de militares internacionais mortos no Afeganistão neste ano para 59, dos quais pelo menos 42 eram norte-americanos.

Em outro ataque, no leste do país, a Isaf disse que um de seus militares morreu após ser atingido por disparos feitos por um homem vestindo uniforme do Exército afegão, o que eleva a possibilidade de o assassinato ter sido cometido por um soldado do Exército do Afeganistão.

O aumento da violência acontece no momento em que os dois candidatos à presidência do país continuam as negociações para a formação de um governo de união. Os afegãos foram às urnas para escolher um novo presidente em abril e participaram do segundo turno em junho.

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Na segunda-feira, o presidente Hamid Karzai recebeu os dois candidatos, Abdullah Abdullah e Ashraf Ghani Ahmadzai, na expectativa de ajudá-los a chegar a um acordo de compartilhamento de poder, mas a reunião terminou sem resultados. Fonte: Associated Press.

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