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Atentado suicida no Paquistão reivindicado pelo EI deixa ao menos 25 mortos

De acordo com as autoridades locais, explosão contra o comboio do vice-presidente do Senado, Maulana Abdul Ghafoor Haideri, foi provocada por um homem-bomba que estava em uma moto

Atualização:

QUETTA, PAQUISTÃO - Ao menos 25 pessoas morreram nesta sexta-feira, 12, em um atentado suicida dirigido contra um senador, que ficou ferido, na província paquistanesa do Baluchistão, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Um funcionário do governo local e uma fonte policial confirmaram que a explosão foi provocada por um homem-bomba que estava em uma moto. Ao menos 30 pessoas ficaram feridas - 10 delas em estado grave - no ataque, segundo o médico Daad Muhammad, administrador de um hospital local.

Atentado contra comboio de vice-presidente do Senado do Paquistão deixou ao menos 25 mortos Foto: AFP PHOTO / BANARAS KHAN

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O EI reivindicou o atentado em um comunicado divulgado em um site usado para propaganda. O texto afirma que a ação foi executada por um "homem-bomba que usava um cinturão de explosivos e tinha como alvo o comboio do vice-presidente do Senado, Maulana Abdul Ghafoor Haideri".

"Estou vivo. Alá salvou minha vida", declarou o senador Haideri ao canal GEO. "De repente aconteceu a explosão, pedaços do para-brisa caíram em mim. Estou ferido, mas vivo. O motorista e outras pessoas que estavam sentadas perto de mim estão gravemente feridas", completou.

Haideri é dirigente do partido religioso Jamiat Ulema-e-Islam Fazl (JUI-F), um dos mais poderosos do país, que já foi alvo de atentados no passado, apesar de ter atuado como mediador nas negociações entre o Taleban e o governo.

O Baluchistão, perto da fronteira com Irã e Afeganistão, é uma província rica em recursos minerais e muito instável, onde atuam vários grupos nacionalistas e islamitas rebeldes. Desde 2004 morreram centenas de soldados e rebeldes.

No momento da explosão o comboio estava no distrito de Mastung, que fica a quase uma hora por estrada ao leste da capital da província, Quetta. / AFP, EFE e REUTERS

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