Ativistas cruzam a fronteira coreana     para promover a paz

Grupo explica que a intenção é expressar o desejo de que se reduza as tensões militares entre a Coreia do Norte e do Sul

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Por EFE
Atualização:

SEUL - Um grupo de 30 mulheres ativistas cruzaram neste domingo a fronteira da Coreia do Norte para o Sul para promover a paz e a reconciliação na península, coincidindo com a comemoração do Dia Internacional das Mulheres pela Paz e pelo Desarmamento.

As ativistas, entre as quais se incluíram a vencedora do prêmio Nobel da Paz irlandesa Mairead Maguire e Gloria Steinem, jornalista e escritora judia e ícone do feminismo nos Estados Unidos, marcharam através da área conhecida como DMZ (Zona Desmilitarizada), informou a agência sul-coreana "Yonhap".

Ativistas marcham pela paz entre a Coreia do Norte e do Sul Foto: Kim Kwang Hyon/AP

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O grupo chegou a Pyongyang na terça-feira para se reunir com mulheres da Coreia do Norte e entregar-lhes sua mensagem.

Posteriormente marcharam rumo ao Sul através do corredor ocidental ao longo da antiga linha férrea de passageiros Gyeongui.

Em um primeiro momento, as ativistas tinham intenção de atravessar para o Sul pela Aldea da Trégua de Panmunjom, no entanto, não obtiveram a autorização do governo sul-coreano, que aceitou que as mulheres passassem a fortificada fronteira com a condição de que o fizessem por uma rota alternativa.

O grupo internacional de mulheres explicou que sua intenção é expressar o desejo de que se reduza as tensões militares entre Norte e Sul e que possam voltar a se reunir as famílias separadas pela Guerra da Coreia.

A iniciativa levantou vozes críticas que afirmam que o evento não ajudará a resolver questões como o programa nuclear da Coreia do Norte e a violação de direitos humanos por parte do fechado país.

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