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Austrália desmantela ‘complô terrorista’ que pretendia derrubar avião e prende 4 suspeitos

Segundo o premiê australiano, Malcolm Turnbull, foram implementadas medidas de segurança adicionais em todos os aeroportos do país, tanto domésticos quanto internacionais

Atualização:

SYDNEY, AUSTRÁLIA - A Austrália desmantelou um "complô terrorista" destinado a "derrubar um avião", declarou o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, neste sábado, 29. Ele disse que os quatro suspeitos ligados ao caso foram detidos em Sydney.

"Houve uma grande operação conjunta de contraterrorismo para deter um plano terrorista para derrubar um avião", disse o premiê à imprensa.

A polícia federal australiana afirmou que as batidas da equipe antiterrorista em quatro subúrbios de diferentes áreas de Sydneyestão relacionadas a "investigações em andamento" Foto: EFE

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Segundo ele, foram implementadas medidas de segurança adicionais em todos os aeroportos australianos, tanto domésticos quanto internacionais.

A polícia federal australiana afirmou que as batidas da equipe antiterrorista em quatro subúrbios de diferentes áreas da cidade estão relacionadas a "investigações em andamento". "Quatro homens foram levados em custódia e estão auxiliando os inquéritos da polícia", informou a polícia federal em um comunicado.

Os agentes se recusaram a fornecer mais detalhes e disseram que "outras informações ficarão disponíveis no momento apropriado". "O público pode ficar tranquilo que nossas agências de segurança e inteligência estão trabalhando sem descanso para nos manter seguros", disse Turnbull.

A Austrália, uma aliada próxima dos EUA, está desde 2014 com alerta elevado para ataques de militantes locais que retornam de conflitos no Oriente Médio ou de seus seguidores. Autoridades afirmam que frustraram vários potenciais ataques desde então, mas houve diversas investidas de "lobos solitários", inclusive um cerco a um café em Sydney que deixou dois reféns e um agressor mortos.

Aproximadamente 100 pessoas deixaram a Austrália para lutar ao lado de organizações como o grupo jihadista Estado Islâmico na Síria, disse o ministro da imigração da Austrália em junho. / AFP e REUTERS

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