Beduíno teria vendido explosivos para atentado no Egito
Um beduíno confessou ter vendido explosivos
que podem ter sido usados quinta-feira em três carros-bomba que explodiram em balneários frequentados por turistas israelenses
no Egito, informaram hoje autoridades daquele país. De acordo com o beduíno, os compradores do explosivo disseram que usariam o material em território palestino.
As autoridades do Egito encerraram hoje as operações de resgate no hotel Hilton de Taba, na Península do Sinai. O local foi alvo de um dos três atentados, que deixaram ao todo 38
mortos e pelo menos 125 feridos.
O Ministério de Relações Exteriores de Roma afirmou que os corpos das duas irmãs italianas mortas no ataque foram identificados hoje. As irmãs Jessica e Sabrina Tinaudo, de 20 e
22 anos, haviam sido dadas como desaparecidas depois do atentado. As equipes de resgate não têm mais esperanças de encontrar sobreviventes entre os escombros do hotel. Segundo fontes policiais, 32 corpos já foram identificados, e 17 ainda estão
sendo examinados. A maioria dos mortos é de israelenses. Médicos egípcios afirmaram que 16 pessoas ainda estão internadas com gravidade no hospital de Nuweiba, próximo a Taba.
A polícia já prendeu cerca de 150 pessoas, muitas delas beduínos da Península do Sinai. Cerca de 50 delas foram enviadas para a Cidade do Cairo para serem interrogadas.