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Britânica suspeita de fugir para se unir ao EI faz contato com família

Mulher e duas irmãs teriam viajado para a Síria com 9 filhos; polícia ainda não confirma se todos se uniram ao EI

Atualização:

LONDRES - Uma das três mães britânicas que desapareceram com seus nove filhos para possivelmente se unirem ao Estado Islâmico (EI) na Síria estabeleceu contato com sua família na Grã-Bretanha, confirmou a polícia nesta quarta-feira, 17.

Em comunicado, a polícia do condado de West Yorkshire explicou que uma das três irmãs da cidade inglesa de Bradford entrou em contato e "há indícios de que o grupo já poderia ter cruzado a fronteira síria", embora isto "não esteja confirmado".

Placa em Bradford, norte da Inglaterra, noticia a possível fuga de 12 britânicos para a Síria, onde se juntariam ao Estado Islâmico Foto: PAUL ELLIS/AFP

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"Fomos informados de que se estabeleceu um contato com a família que indica que pelo menos um dos adultos do grupo estaria na Síria", acrescentou a polícia.

Os maridos das irmãs Khadija, Sugra e Zohra Dawood, de 30, 34 e 33 anos, desaparecidas há quase uma semana com seus nove filhos, foram ontem à imprensa pedir que elas retornem.

As três mulheres tinham viajado em 28 de maio com as crianças, que têm entre 3 e 15 anos, à Arábia Saudita, mas não voltaram em 11 de junho, quando estava previsto retornassem à Grã-Bretanha.

As autoridades britânicas tentam localizar o grupo por temer que pretendam viajar à Turquia para atravessar a fronteira com a Síria.

O advogado dos familiares em Bradford, Balaal Khan, disse na terça-feira que "a família está extremamente preocupada com o paradeiro destas pessoas desaparecidas e seu bem-estar" e garantiu que não havia indícios de que as mulheres tivessem sido radicalizadas.

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O advogado disse que as investigações indicam que dez membros do grupo voaram para Istambul em 9 de junho, e que aparentemente dois integrantes da família não teriam embarcado no avião.

A polícia de West Yorkshire, no norte da Inglaterra, está em contato com as autoridades turcas para tentar descobrir o paradeiro das mulheres e das crianças. / EFE

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