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Cameron pede apoio ao Parlamento para 'anos' de ataques contra o EI

Premiê britânico afirmou que grupo extremista é uma ameaça à Grã-Bretanha e ação no Iraque precisa durar anos para ser eficaz

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Por Redação
Atualização:
O primeiro-ministro britânico, David Cameron Foto: Peter Morrison/AP

LONDRES - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediu ao Parlamento nesta sexta-feira, 26, que vote e aprove "anos" de ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico (EI) no Iraque, dizendo que o grupo é responsável por brutalidade "impressionante" e representa uma ameaça direta à Grã-Bretanha.

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Cameron convocou uma sessão especial do Parlamento, que estava em recesso, depois de garantir o apoio de todos os partidos aos ataques contra o EI. A previsão é que o governo vença confortavelmente a votação, prevista para o início da tarde.

"Existe uma ameaça para o povo britânico? A resposta é sim", declarou Cameron no Parlamento, dizendo pensar que a ação precisaria levar "anos" para ser eficaz. "Isso não é uma ameaça do outro lado do mundo. Se nada for feito, veremos um califado terrorista às margens do Mediterrâneo e na fronteira de um membro da Otan, com a intenção declarada e comprovada de atacar o nosso país e nosso povo."

Embora o Parlamento deva votar a favor dos ataques aéreos, alguns parlamentares do partido de Cameron, o Conservador, consideram que os bombardeios somente no Iraque são insuficientes e querem que ele estenda a ação, para enfrentar também os militantes do EI na Síria, algo que Cameron disse não estar pronto para fazer por enquanto.

Alguns parlamentares do oposicionista Partido Trabalhista, de tendência esquerdista, estão desconfortáveis com a perspectiva de qualquer tipo de ação militar, mas Ed Miliband, o líder da legenda, disse que apoia Cameron nos ataques contra o Iraque. / REUTERS

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