Casa Branca cria um site em espanhol dedicado a Cuba

'Um novo rumo para Cuba' é dedicado integralmente a explicar detalhes da nova política bilateral anunciada na quarta-feira

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Por Redação
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WASHINGTON - A Casa Branca lançou nesta quinta-feira, 18, um site em espanhol, chamado "Um novo rumo para Cuba", dedicado integralmente a explicar detalhes da nova política bilateral anunciada na quarta-feira pelo presidente americano, Barack Obama.

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"Estamos separados por 90 milhas marítimas, mas estamos unidos por meio de relações compartilhadas e o desejo de promover a democracia, prosperidade e estabilidade em Cuba", afirma a Casa Banca na nova página, onde também reproduz o histórico discurso do chefe de Estado americano, anunciando a normalização das relações.

"O presidente Obama está tomando as medidas necessárias para se desfazer das políticas falidas do passado e começar um novo rumo das relações entre Estados Unidos e Cuba", segundo o site.

Reprodução da tela inicial da página em espanhol dedicada ao acordo de reaproximação entre EUA e Cuba Foto: Reprodução

O texto de apresentação reitera que Washington manteve, durante meio século, "um enfoque falido" em Cuba, que inclusive "provocou um isolamento regional e internacional de nosso país".

Assim, a página esquematiza as medidas anunciadas por Obama, como a normalização das relações diplomáticas, o abrandamento das normas sobre viagens e remessas de dinheiro, o outorgamento de licenças gerais para aquelas pessoas que querem viajar à Cuba e a modificação das normas sobre exportações e importações.

No discurso em que deixou para trás um dos últimos vestígios da Guerra Fria, Obama anunciou na quarta-feira o início de um "novo capítulo nas relações com a ilha, interrompidas desde janeiro de 1961".

A decisão do presidente americano em mudar a política com Cuba ocorreu mais de um ano depois das negociações com o auspício do Canadá e as quais o papa Francisco atuou de mediador.

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Os anúncios ocorreram poucas horas depois da decisão de Cuba em liberar o americano Alan Gross, preso desde 2009, e o intercâmbio de agentes de inteligência entre ambos os países. / AFP

 

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