Chamadas detectadas por satélite não vieram de submarino argentino

Embarcação, que desapareceu na quarta-feira no Oceano Atlântico com 44 tripulantes, relatou avarias nas baterias em sua última comunicação com a base

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BUENOS AIRES - A Marinha argentina informou nesta segunda-feira, 20,que as tentativas de chamadas telefônicas via satélite detectadas no sábado atribuídas à embarcação não vieram do submarino. O submarino, que desapareceu na quarta-feira no Oceano Atlântico com 44 tripulantes, relatou avarias nas baterias em sua última comunicação com a base.

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“Recebemos oficialmente o relatório da empresa que investigou todos os sinais e explicou que as sete tentativas de comunicação do sábado não têm correspondência com o telefone satelital do submarino”, afirmou o porta-voz da Marinha Enrique Balbi, em entrevista coletiva em Buenos Aires.

Gabriel Galeazzi, comandante da base da Marinha em Mar del Plata, informou que submarino desaparecido relatou avaria antes de ser orientado a voltar para a costa Foto: AFP PHOTO / EITAN ABRAMOVICH

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As sete chamadas, que fizeram aumentar as expectativas de que a embarcação seria localizada, foram detectadas com a colaboração de uma empresa americana especializada em comunicação via satélite.

As buscas pelo submarino argentino "ARA San Juan", que perdeu contato com a base na semana passada, prosseguem nesta segunda-feira.

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O "ARA San Juan" navegava entre o porto de Ushuaia e o Mar del Plata, 400 km ao sul de Buenos Aires, quando perdeu qualquer contato. Todos os navios na zona foram convocados para informar sobre qualquer visualização ou sinal de comunicação do submarino, assim como as bases do litoral.

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O submarinoARA San Juan, da Argentina, onde morreram 44 pessoas em 2017. Construído pela Alemanha, o submarinoestava em uso desde1983. Foto: Marinha Argentina, via AP

ARA significa Armada da República Argentina e todos os navios da Marinha de Guerra levam esse prefixo em seu nome. A Argentina recebeu formalmente ofertas de ajuda por parte do Brasil, Chile, Uruguai, Peru, Estados Unidos, Reino Unido e África do Sul, segundo a Marinha do país. / AFP

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