Chanceler brasileiro acusa governo Maduro por morte de manifestante

Em sua conta no Twitter, Aloysio Nunes escreveu que 'aconteceu o que mais temia' nos protestos de quarta-feira contra o presidente venezuelano e disse que a 'repressão' do governo causou a morte de manifestante

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BRASÍLIA - O chanceler brasileiro, Aloysio Nunes, culpou o governo de Nicolás Maduro pela morte de um jovem durante os protestos de quarta-feira na Venezuela, marcados por choques entre manifestantes e as forças de segurança em Caracas - ao todo, três pessoas morreram nos distúrbios.

"Aconteceu o que eu mais temia na Venezuela: a repressão do governo matou um manifestante", escreveu Aloysio em sua conta no Twitter. 

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Um jovem de 17 anos morreu no hospital após ser baleado por motociclistas que atacaram uma concentração opositora no bairro de San Bernardino, revelaram testemunhas e fontes médicas. 

A Promotoria venezuelana informou posteriormente a morte de uma jovem de 23 anos baleada durante protestos em San Cristóbal e o governo informou que um policial da Guarda Nacional Bolivariana também morreu nos protestos.

Com as três mortes, sobe para oito o número de vítimas em três semanas de protestos da oposição para exigir eleições gerais e a saída de Maduro do poder, em meio a grave crise econômica e política que assola a Venezuela.

Os protestos ganharam força a partir do dia 1º de abril, após o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) assumir as atribuições do Parlamento, controlado pela oposição, desatando uma onda de críticas internacionais, que levaram o TSJ a recuar das decisões. / AFP

Venezuelanos fotografam mancha de sangue no local em que o jovem de 17 anos foi baleado e morto durante protestos contra Nicolás Maduro Foto: EFE/Manaure Quintero
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