Chavismo mostra sentir mais do que nunca a falta do líder

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Rubén Peña / EFE

Dois anos depois da morte de Hugo Chávez, seus correligionários "mais do que nunca" sentem sua falta, em um país tumultuado politicamente, que vive uma forte crise econômica e onde a popularidade do seu sucessor, Nicolás Maduro, tem índices muito baixos em pesquisas.

A lembrança do líder venezuelano permanece intacta nas mentes de seus leais adeptos nos bairros populares de Caracas, que se preparam para lembrar o segundo aniversário da morte do presidente.

A morte de Chávez, poucas semanas depois de ele iniciar seu quarto mandato presidencial, levou à convocação de novas eleições presidenciais nas quais Maduro venceu Henrique Capriles.

Depois de vencer uma das eleições mais apertadas na história da Venezuela, Maduro iniciou seu governo tendo à frente um cenário incerto e arcando com o peso da grande sombra representada por aquele que foi seu mentor político.

Segundo uma pesquisa da consultoria Datanálisis realizada entre o fim de janeiro e início de fevereiro, somente 27,3% dos venezuelanos avaliavam positivamente o governo Maduro. Ainda assim, muitos chavistas evitam criticar o presidente. A Venezuela passa por uma grave crise econômica, com altas taxas de inflação e escassez de produtos, além da desaceleração da economia, que obrigou o governo a realizar cortes no orçamento em meio a uma forte queda dos preços do petróleo, commodity que representa 96% das suas receitas.

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Em meio a essa situação, a presença de Chávez ainda é constante em cartazes, bandeiras, murais e diferentes emblemas evocando o "comandante supremo" nos principais bairros populares de Caracas. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

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