China teve menos nascimentos em 2017, apesar do fim da política do filho único

No total, chinesas pariram 17,23 milhões de bebês no ano passado contra 17,86 milhões em 2016, uma redução de 3,52%; projeções indicam que a população do país, atualmente de 1,38 bilhão, deve chegar a 1,45 bilhão em 2029

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Por Redação
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PEQUIM - O número de nascimentos caiu em 2017 na China, país mais populoso do mundo, apesar do fim da "política do filho único" por parte do governo.

Maioria dos novos bebês chineses já tem irmão

No total, nasceram 17,23 milhões de bebês no ano passado, contra 17,86 milhões em 2016, anunciou o diretor do Escritório Nacional de Estatísticas, Ning Jizhe. 

Apesar de o presidente chinês Xi Jinping (C) ter abandonado a política do filho único, população do país teve aumento menor em 2017 do que no ano anterior Foto: AP Photo/Mark Schiefelbein

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A China tem hoje 1,38 bilhão de habitantes e projeções indicam que até 2029 o país deve chegar a 1,45 bilhão de habitantes.

Diante do envelhecimento de sua população, Pequim desmantelou nos últimos anos sua política do filho único, implementada desde o final de 1970.

Desde 2013, os casais tinham direito a um segundo filho, se um deles fosse filho único. Essa possibilidade se ampliou para todos os casais desde 1º de janeiro de 2016.

Embora o número de nascimentos tenha diminuído em 2017, continua "em um nível relativamente alto", indica a Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar em comunicado.

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A maioria dos recém-nascidos chineses é agora o segundo filho das famílias, representando 51% dos nascimentos em 2017. / AFP

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